Ao que tudo indica, a delegação do Atlético Paranaense só embarcará de volta a Curitiba nesta sexta-feira, já que as fortes chuvas em Vilhena, em Rondônia, impedem pousos e decolagens no aeroporto local. Contudo, um sexteto rubro-negro ainda pretende embarcar nesta quinta-feira. O técnico Antônio Lopes, o diretor de futebol Ocimar Bolicenho, o médico Diego Portugal, os colombianos Vanegas e Serna, e o atacante Marcelo esperam conseguir retornar.
"Dividimos o grupo em três hoje e a maioria volta apenas amanhã. Mas nós seis pretendemos embarcar nas próximas horas, estamos esperando o avião descer aqui. Não para de chover desde ontem, durante o jogo foi a mesma coisa. Temos a sorte de não ter rodada neste fim de semana, senão seríamos muito prejudicados", disse Bolicenho, por telefone, à Gazeta do Povo.
O dirigente do Furacão criticou a falta de estrutura vivenciada em Vilhena, embora reconheça que o acolhimento do povo local, com muitos paranaenses vivendo na região, chamou a atenção de todos do Atlético. Diante de todas as dificuldades, Ocimar Bolicenho respondeu aos críticos, garantindo que o empate em 2 a 2 com os donos da casa não pode ser de todo desprezado.
"O gramado é horroroso, choveu o dia todo, o time deles foi muito violento e, com esse conjunto de coisas, acabou sendo um bom resultado, ainda mais pelo regulamento nos dar o segundo jogo em casa para decidir a classificação. A ideia inicial, claro, era vir, vencer e voltar classificados, mas fazer o que, não deu e seguiremos trabalhando para avançar na Copa do Brasil", analisou o dirigente.
A escolha pelos três colombianos e por Marcelo para voltarem antes dos demais também foi explicada por Ocimar Bolicenho. "O Marcelo tem uma ressonância magnética marcada para a amanhã desta sexta-feira, os colombianos vieram para cá no dia em que a família deles chegou da Colômbia, então eles não puderam curtir o lado pessoal, e eu e o Lopes temos é que trabalhar", finalizou.
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