Maurício Shogun não escondia a frustração após mais uma atuação no octógono do UFC. Na 104ª edição do evento, disputada na madrugada deste domingo, em Los Angeles, o curitibano fez uma luta equilibrada com o campeão Lyoto Machida, mas acabou derrotado por unanimidade, por decisão dos juízes, na disputa pelo cinturão dos meio-pesados.
"Treinei quatro meses para esse dia. Meu córner disse que eu estava ganhando, mas o que posso fazer? Luta é assim", disse Shogun, ao site do UFC. "Dava mil chutes por dia", prosseguiu.
Shogun não economizou nos chutes ao longo da luta. A tônica do combate foi ele tentando atingir as pernas de Machida ao longo dos cinco rounds. Nenhum dos dois arriscou-se muito, temendo um contra-ataque fatal. O respeito excessivo fez o público chegar a cobrar maior combatividade.
A luta foi para a decisão por pontos e todos os jurados marcaram o mesmo placar: 48 x 47 para Lyoto. O público vaiou e contestou a decisão, mas Lyoto venceu e manteve seu cinturão da categoria de meio-pesados do UFC. O próprio Dana White, "todo-poderoso" do UFC, admitiu que Shogun merecia a vitória, mas nada pôde fazer contra a decisão.
Após a luta desta madrugada, o curitibano já pensa na possibilidade de revanche contra Machida, hipótese admitida pelo paraense. "Foi a decisão dos três juízes. Estou pronto para a revanche", comentou.
Confira os resultados das lutas da noite:
Lyoto Machida venceu Mauricio "Shogun" Rua por decisão unânime dos juízes
Cain Velasquez venceu Ben Rothwell por nocaute técnico no segundo round
Gleison Tibau (brasileiro) venceu Josh Neer por decisão unânime dos juízes
Joe Stevenson venceu Spencer Fisher por nocaute técnico no segundo round
Anthony Johnson venceu Yoshiyuki Yoshida por nocaute técnico no primeiro round
Oposição diminui ênfase no STF e retoma pautas usuais do Congresso
Pesquisa mostra consolidação da direita nos estados e indefinição no antagonismo a Lula em 2026
Reforma tributária: Relator corta desconto a saneamento e inclui refrigerantes no “imposto do pecado”
Vínculo empregatício com APPs deixaria 905 mil sem trabalho e tiraria R$ 33 bi do PIB, diz estudo