Com a saída conturbada do comando do Paraná na última sexta-feira (14), Ricardinho se junta ao grupo de ex-jogadores que decidiram tentar a sorte diretamente como treinadores após a aposentadoria no campo e não tiveram sucesso na empreitada. Assim como o antigo meia paranista, outros ídolos sofreram com a pressão de assumir o comando de equipes em que foram ídolos como atletas. Foi o caso do maior artilheiro da história do Atlético, o ex-meia e hoje comentarista Sicupira, que treinou o Furacão em 1978.
O início da curta carreira como técnico profissional do ídolo atleticano - durou apenas seis meses foi marcada por preconceitos e dificuldades. "O jogador vê com desconfiança o treinador que acabou de parar de jogar", conta Sicupira.
Esses problemas de comunicação motivaram o ex-comandante rubro-negro a querer sair e encerrar sua experiência à frente de um time. E como o ex-treinador paranista, o fator decisivo veio em conflitos de interesse com dirigentes. "Eu saí porque o supervisor da época trouxe um treinador para o meu lugar antes de me dizer que eu ia sair. Para mim foi uma coisa muito grave".
Sobre a atuação de Ricardinho em sua estreia como técnico, Sicupira vê de forma negativa o modo como o ex-jogador foi tratado pelo Paraná em sua chegada. "O Ricardinho chegou como o salvador da pátria, mesmo sem ter outras experiências". E o comentarista conclui: "um jogador nunca deve começar [como treinador] onde ele tem raízes".
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”
“Elites políticas europeias vão ‘abanar o rabo’ para Trump”, diz Putin
Deixe sua opinião