Presidentes, técnicos e jogadores de Atlético e Coritiba falam sobre o clássico do próximo domingo, no Couto Pereira
Leonardo Mendes Júniorrepórter e colunista
Bacellar
O que foi prometido estamos tentando cumprir. Se está mais aberto ou não é definição da comissão técnica"
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Leandro Almeida
Atletiba
"Espero que não só aqui no Paraná, mas em todos os estados possam se espelhar nos nossos presidentes"
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Matteus
Atletiba
"É uma oportunidade de ouro o Estadual... Temos de provar que temos capacidade de estar no time principal".
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Matteus
"Venho de equipes do interior de São Paulo, sou o jogador mais velho da equipe, mas independente disso é uma nova história a ser escrita. É um clássico muito importante... Vamos procurar vencer, não importa onde for. Desde 2008 não ganhamos aqui e vamos procurar ganhar esses três pontos"
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Marquinhos Santos
"Temos que saber jogar, ser inteligente, para sair da proposta do Marcelo e ficar perto da classificação"
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Marquinhos Santos
"Atletiba é Atletiba. Pressão é para todo lado. Ainda bem que as diretorias estão aqui que os cargos estão garantidos"
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Marcelo Vilhena
Atletiba
"[Experiência] pode fazer diferença como pode não fazer... Depende de como os garotos vão se sentir. Uma diminuição de pressão ou sentir bastante o ambiente, a torcida"
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Marquinhos Santos
Atletiba
"Eles que se escalam ao aproveitar aos oportunidades. Temos uma ideia de filosofia de jogo. O ideal é que se tenha o elenco formado no início da pré-temporada. Como não foi possível aguardamos o Hélder se regularizado, também o DM liberar o Keirrison, o Wellington Paulista estar na melhor forma. Queremos montar uma equipe competitiva".
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Petraglia
O presidente interrompeu a resposta do treinador e brincou: "Mas não amacie não!"
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Marcelo Vilhena
"Dentro de campo vocês verão equipe competitivas, mas sempre dentro de um jogo limpo, na maior cordialidade possível. Estou debutando no clássico e espero um jogo competitivo"
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Marquinhos Santos
"Quanto à equipe não vou falar nada não. Ainda mais com o Marcelo do lado ali"
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Petraglia
"Se há dois clubes que pagaram pelos atos das suas torcidas organizadas, foram Coritiba e Atlético. O Atlético tem tentado administrar isso de uma forma objetivo. Temos tido diálogo com a nossa principal torcida e vedamos as outras de entrar no estádio como torcida organizada, mas não temos tido resultado. Estamos iniciando o trabalho com o apoio da mídia de conscientização. Se vamos conseguir paz absoluta, saberemos no futuro. Temos por obrigação fazer algumas coisas. Essa é a primeira"
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Bacellar
"Temos uma relação de muito respeito com a torcida organizada e estamos de portas abertas para dialogar sempre com a maior harmonia e pedir paz nos estádios"
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Bacellar
Atletiba
O presidente Rogério Bacellar pede um minuto de silêncio em homenagem a Dionísio Filho, ex-jogador dos dois clubes e comentarista esportivo morto no início da semana"
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Petraglia
"Não nos obrigamos a ganhar, mas estar entre os possíveis vencedores é obrigação nossa."
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Petraglia
"Nosso futebol não é mais local ou estadual. É nacional ou internacional. Não podemos continuar com a rivalidade impedindo o nosso crescimento a nível nacional e internacional. Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem sido de Minas. Os gaúchos sendo fortes e por que não nós? Porque somos um pouco mais autofágicos em função da nossa visão pequena. Não é crítica. Eu me incluo também. Atlético não pode ser uma ilha. Coritiba não pode ser uma ilha. Temos de estar ligados para fazer o futebol que queremos"
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Petraglia
Atletiba
"Fiquei impressionado até brinquei com a sala do Couto Pereira. A minha impressão era do velho Couto Pereira. Não tiveram as possibilidades que nós tivemos do dinheiro público, em função da Copa do Mundo. É o começo dessa longa caminhada que juntos engrandeceremos as duas instituições"
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Petraglia
"Por essa burrice na direção entre os clubes - somos todos culpados e com isso empobrecemos -, fazia anos que eu não vinha. Vemos a rivalidade no Rio Grande do Sul e Minas. Quando estávamos para não cair em 2011, o Cruzeiro, não posso provar, foi beneficiado e a história está aí".
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Bacellar
"No tempo do Roberto Gomes Pedrosa, um dos dois só jogava e outro emprestava jogador. Era normal essa integração fora de campo. Nos últimos anos as diretorias não se entenderam por uma maneira de gerir equivocadamente e criaram um ambiente hostil fora de campo que só traz briga e agressões"
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Petraglia
Atletiba
"Tivemos aquele episódio lamentável de 2012, quando o Atlético faria seus jogos da segunda divisão aqui e o combinado não foi cumprido"
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Petraglia
"Buscamos nas direções anteriores do Coritiba essa aproximação. No início do mandato do presidente anterior fizemos a mesma demonstração e dessa vez foi o inverso. Durante a campanha, os dirigentes do Coritiba nos procuraram e disseram que faria o que se defendeu anteriormente. As promessas haviam, mas nunca qualquer coisa se concretizou, inclusive de buscarmos melhores receitas da televisão"
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Petraglia
"Pretendemos uma entrevista coletiva na segunda-feira, com a presença do Paraná Clube, um movimento político. Precisamos dar os próximos passos. Sabemos que essa história de 100 anos é insuficiente quando nos comparamos aos grandes clubes do Brasil"
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Petraglia
"Queremos, pretendemos e faremos o maior empenho que isso seja duradouro e definitivo. A recíproca será verdadeira. Todo o combinado será cumprido pelo Atlético"
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Bacellar
Atletiba
"O Coritiba e o Atlético entendem que o futebol do Paraná precisa de uma injeção de ânimo. Só com os dois clubes integrados podemos conseguir isso. Temos de levar o futebol do Paraná para todos os cantos do estado, engrandecer os clubes do Paraná. O Paraná, na hora certa, vai entrar junto. Estamos abertos para receber qualquer clube, mas principalmente Coritiba e Atlético. Um depende do outro para existir"
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Petraglia
Atletiba
"Essa direção do Coritiba tem abertura, teve a grandeza de nos receber para trabalharmos juntos nesse projeto e contribuir para que a gente faça deste jogo, o maior clássico do nosso futebol, uma partida de paz"
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Petraglia
"Nos últimos anos, tenho sido favorável à torcida única numa situação quase descrente dos poderes públicos de coibir e eliminar essa violência que surgiu nas últimas décadas junto e usando o futebol como desculpa. Temos exemplos terríveis pelo Brasil. Mas me rendo e precisávamos fazer alguma coisa. Não podíamos continuar esperando que as coisas se resolvam dentro daquilo que acreditamos"
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Petraglia
"Desnecessário dizer da grandeza que o Coritiba representa para o nosso futebol e deixar registrada aqui nossa alegria e satisfação de dar o primeiro passo nessa longa caminhada que teremos pela frente."
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Bacellar
"Esperamos que o clássico seja uma disputa desportiva com muita raça, dedicação e amor à camisa, mas que impere a paz no estádio e em todos os lugares que as torrcidas se encontrarem. Desejamos sorte aos dois clubes e que o Coritiba saia vencedor"
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Bacellar
"O futebol paranaense precisa de uma injeção de ânimo e Coritiba e Atlético unidos vão fazer com que isso aconteça".
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Entrevista Atletiba
Rogério Bacellar é o primeiro falar.
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Entrevista Atletiba
Ao fundo, um baner com os patrocinadores dos dois clubes traz o slogan: "Atletiba, um patrimônio dos paranaenses"
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Entrevista Atletiba
Atletiba
Estão posicionados na mesa os presidentes Mario Celso Petraglia e Rogério Bacellar, os técnicos Marcelo Vilhena e Marquinhos Santos, e os jogadores Matteus e Leandro Almeida.
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Entrevista Atletiba
Essa coletiva faz parte do novo momento de parceria entre os dois clubes, iniciado com algumas ações comerciais, como contrato com a TIM e renegociação com a Caixa.
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Entrevista Atletiba
Boa tarde, internautas. Começa dentro de instantes, na sala de imprensa do Estádio Couto Pereira, a coletiva conjunta de Coritiba e Atlético para o Atletiba deste domingo.
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