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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Tricolores

Time – No treino de ontem pela manhã o técnico Saulo de Freitas manteve a base titular que vem utilizando nas últimas partidas. A única mudança para o jogo contra o Botafogo deve ser o retorno do volante Goiano, após cumprir suspensão, no lugar de Adriano.

Reforços – Liberados pelo departamento médico, o atacante Vinícius Pacheco e o goleiro Flávio já participam normalmente dos treinos. O primeiro pode ser relacionado para a viagem ao Rio de Janeiro, enquanto o outro deve aguardar mais uma semana.

A reação de dirigentes, conselheiros e até alguns repórteres que acompanhavam o treino do Paraná, ontem, na Vila Capanema não deixa dúvidas sobre o nível de preocupação com o sorteio de Carlos Eugênio Simon para apitar a partida decisiva de amanhã contra o Botafogo, no Maracanã. Quando o assessor de imprensa Greyson Assunção deu a notícia, foi um festival de mãos na cabeça, enquanto o vice-presidente de futebol José Domingos soltou lentamente um palavrão.

O histórico do relacionamento explica a cena. A antipatia começou em 2000, quando o árbitro gaúcho marcou um pênalti inexistente sobre Romário no jogo de ida contra o Vasco, em São Januário, pelas quartas-de-final da Copa João Havelange. Foi o último gol dos cariocas na vitória por 3 a 1, justamente o que decidiu a vaga após o triunfo paranista por 1 a 0, no Couto Pereira.

Na atual temporada, Simon errou feio duas vezes contra o Tricolor. No duelo com o Flamengo pela Libertadores, no Maracanã, fez vistas grossas quando o rubro-negro Juan segurou André Luiz num contra-ataque, evitando assim mostrar o segundo cartão amarelo ao jogador. No fim da partida, Souza marcou o gol da vitória adversária.

Para piorar, no último clássico com o Atlético ele não marcou um pênalti claro de Rogério Corrêa em cima de Éverton quando o placar estava 1 a 1. Após a vitória por 2 a 1 de seu time, o presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, Mário Celso Petraglia, chegou a declarar num programa de tevê: "Pelo menos uma vez erraram a favor da gente."

"Deixa ele trabalhar"

Em outras oportunidades o Paraná chegou a espernear. Desta vez, porém, apesar da reação inicial, os dirigentes preferiram não fazer nenhum comentário que possa chamar a atenção. "É um árbitro Fifa. Vamos deixá-lo trabalhar", limitou-se a dizer Domingos, com aquela pontinha de ironia.

Pensando em evitar qualquer tumulto antes da partida, jogadores e membros da comissão técnica também preferiram não fazer nenhuma crítica ao juiz que trabalho nas últimas duas Copas do Mundo.

Se não goza de nenhum prestígio na Vila Capanema, ele mantém a moral junto a outros clubes. O Corinthians, por exemplo, adversário direto do Paraná na luta contra o rebaixamento, pediu à CBF que o gaúcho e o paranaense Evandro Rogério Roman fossem indicados para o sorteio do jogo contra o Figueirense, há duas semanas. Foi atendido e Simon atuou na vitória por 2 a 1 do Timão sobre os catarinenses.

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