Alviverdes
Páscoa
O Coritiba cancelou o treinamento de ontem à tarde para fazer a alegria de 2 mil crianças carentes. Jogadores e comissão técnica distribuíram ovos de chocolate no CT da Graciosa em ação do projeto "Coritiba Retribui".
"É especial porque a gente vê no rostinho dessas crianças a felicidade. O Coritiba está retribuindo um pouco do que a sociedade tem nos dado", disse o vice-presidente alviverde Vilson Ribeiro de Andrade.
Pé esquerdo calibrado, posicionamento mais ofensivo e confiança para arriscar. Artilheiro do Coritiba na temporada, o meia Davi encontrou no Alto da Glória os ingredientes certos e o ambiente ideal para aflorar o melhor momento da carreira.
Antes desacostumado a balançar a rede, o gaúcho de 27 anos contabiliza números na temporada que comprovam a vocação para finalizador. Até aqui são 18 partidas como titular e uma como substituto, com 12 tentos marcados (média de 0,6 por jogo) marca que lhe garante a artilharia do Paranaense.
Em pouco mais de quatro meses no Alviverde, Davi já superou, em números absolutos, as estatísticas de suas últimas duas temporadas. Em 2009, fez um gol pelo Avaí no Catarinense. Transferiu-se para o Paraná e anotou outros oito. No ano passado, de volta à equipe de Florianópolis, também balançou a rede nove vezes, entre a Série A e o Estadual.
"É a melhor fase da minha carreira, por tudo o que vem acontecendo não só comigo, mas com o time", revelou Davi, contratado por empréstimo até o fim do ano. O Coxa tem opção de compra dos direitos econômicos do atleta.
A mudança de estilo, de "garçom" para artilheiro, tem o dedo do técnico Marcelo Oliveira. Foi o treinador quem incentivou Davi a arriscar o arremate longo com frequência, além de ter pedido para que ele se posicionasse mais à frente, como um meia-atacante.
"Não tem nada espetacular, de diferente. Foi dar confiança no dia a dia e, através do trabalho, mostrar que com esse chute ele pode arriscar sempre, pode entrar na área e não só servir, mas fazer gols", disse o treinador.
A orientação foi ouvida e cumprida à risca. A maioria dos gols do camisa 11 foi marcada com um forte tiro de perna esquerda. Em seis oportunidades o chute partiu de dentro da grande área. Em outras duas, atrás da marca dos 16,5 metros.
A conta fica completa com um gol de cabeça, dois de dentro da pequena área, além de um de pênalti, no último domingo, que garantiu a vitória suada sobre o Corinthians-PR.
"Minha média foi lá em cima. Fico feliz porque vim para o Coritiba e reencontrei meu futebol. O professor me cobra muito para estar dentro da área quando os laterais vão ao fundo e estou conseguindo fazer os gols", declarou o meia.
Ironicamente ele começou a carreira como atacante nas divisões de base do Paulista de Jundiaí. "Hoje jogo como meia-atacante e isso vem facilitando. Saber fazer gol eu sei, só não tinha oportunidade antes", fechou o artilheiro do Paranaense.
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