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Depois de perder na Vila Capanema para o Brasiliense, um aspirante também a fugir do rebaixamento, restou ao Tricolor – 13º com 37 pontos – "secar" as outras equipes que estão na parte de baixo da tabela na conclusão da rodada.

Hoje, inclusive, será um dia decisivo para os paranistas, já que os quatro clubes que estão entre o 16º e o 19º lugar vão a campo às 20h30.

"Temos agora que torcer para os concorrentes diretos, para que não obtenham os resultados", confessa o técnico Paulo Comelli.

Como na derrota paranista na terça-feira, uma destas partidas também será entre duas equipes que lutam para fugir da rabeira da tabela. O Marília, penúltimo na Segundona com 31 pontos, receberá o América-RN, 16º com 34.

Já nos outros dois confrontos, a vantagem dos atuais rivais dos tricolores é jogar em casa. O Gama, 18º com 32, enfrenta o Avaí no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Finalmente, no terceiro jogo desta sexta-feira, o Criciúma, 17º com 33, terá a força da torcida catarinense para tentar superar o Bragantino no Heriberto Hülse.

Enquanto isto, os jogadores do Paraná seguem preparando-se para enfrentar o Barueri. O Tricolor também azara amanhã o Fortaleza (15º com 34), contra a Ponte Preta, e o ABC (14º com 36), que pega o São Caetano. Caso a torcida dos paranistas não funcione, eles podem acabar a 31º rodada três posições abaixo, apenas um posto a frente da ZR.

"A gente tem que ficar ligado nestes jogos. Dar uma secadinha, como se diz, para que estes times que estão atrás de nós não venham a vencer", assume o lateral-direito Murilo. "A gente tem que ficar de olho, tem que secar um pouquinho", ratifica o atacante Rodrigo Pimpão.

Os dois atletas confirmaram que nunca imaginaram que estariam nesta situação, tendo que torcer para Avaí e Bragantino, por exemplo. Diante da perspectiva de cair, os dois só querem que quem está na frente continue vencendo.

"Amanhã (hoje) vai ter que ser assim. O Avaí está no G4, está bem. Então enquanto estes times lá de cima estiverem ganhando, melhor ainda para nós", declara Murilo. "Não sabia que tinha que torcer. Mas agora vamos ter que fazer isso", percebe Pimpão.

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