A volta à Série A depende da paz nos bastidores do Alto da Glória. Um exemplo ilustra a briga entre situação e oposição que atrapalha o planejamento do time. Instantes após a apresentação oficial do técnico Gilberto Pereira no Couto Pereira pelo presidente Giovani Gionédis, o candidato derrotado nas eleições de 2005 e líder da oposição, Tico Fontoura, dava entrevistas dizendo não considerar o treinador à altura do momento do Coritiba. Ou seja, caso o presidente do Conselho Deliberativo, Júlio Góes Militão da Silva, consiga cassar a liminar que torna nula a Assembléia Geral prevista para ocorrer no dia 10 de janeiro, e os sócios optem pelo impeachment de Gionédis, Fontoura passa a ser o principal candidato a comandar o clube.
Na cadeira da presidência, é bem provável que Fontoura escolha um novo técnico para dirigir o Coxa ainda durante o Paranaense, atrapalhando a formação da equipe para a Série B.
O contra-ataque do grupo de Gionédis comprova que a trégua é quase utopia no Alviverde. Pessoas próximas ao dirigente garantem que a situação já prepara uma nova ação judicial na hipótese de a liminar ser derrubada. Sendo assim, se quiser continuar aspirando o poder, a ala de Tico Fontoura terá de seguir recorrendo à Justiça Comum, iniciando a guerra de liminares cujo maior prejudicado é o próprio Coritiba.
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