Se mesmo com suas principais estrelas a trajetória corintiana no Brasileiro foi sofrível, a formação desfigurada de ontem parecia o prenúncio de um desastre. Mas quem esteve irreconhecível foi mesmo o Atlético. Desta vez não adiantou a força da Arena e o time completo. A equipe ficou longe das últimas apresentações em casa, quando marcou 14 gols em três rodadas.
Daqueles jogos irresistíveis, a melhor lembrança ficou por conta de Ferreira. Ele correu, armou, roubou várias bolas e deixou os companheiros na cara do gol. Mas foi um esforçado solitário diante de um time que sucumbiu à marcação do Corinthians e voltou a perder na Baixada após dois meses. O último tropeço havia sido contra o Botafogo, na goleada por 5 a 0, em 3 de setembro.
A movimentação do colombiano contrastou com o time que transpirava a falta de ambição no Nacional: não cai, nem almeja mais nada no topo da tabela. Alguns jogadores atuaram de forma condizente à zona morta ocupada na tabela. A defesa falhou em alguns lances e o ataque não deu seqüência às jogadas. Tanto que Dênis Marques acabou cedendo lugar a Paulo Rink, criticado pela torcida na vitória sobre o Vasco por 4 a 3. E que mereceu novas críticas ontem.
Ferreira também deve ter sentido a ausência de Evanílson. Companheiro de tabelas, ágil e de extrema habilidade nas últimas partidas, o lateral cedeu seu espaço ao recuperado e apagado Jancarlos ontem punido com o terceiro cartão amarelo.
Porém, para o técnico Oswaldo Alvarez, o que mais fez falta ontem foi a imparcialidade do árbitro Luís Antônio Silva Santos. "Ele errou mais uma vez, como havia feito no Pacaembu. Só foi rigoroso conosco", bradou após o confronto. A irritação com a demora para a distribuição de cartões aos corintianos explodiu após a expulsão de Michel.
Um pouco mais calmo, Vadão reconheceu que após o domínio na primeira etapa, o Atlético caiu de produção, se enrroscou na marcação corintiana, além de falhar nas bolas paradas e desperdiçar arremates.
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