Rio Ao convocar os 23 jogadores para o Mundial, o técnico Carlos Alberto Parreira disse que a seleção não está preparada para perder. Em quase uma hora de entrevista em salão de um hotel da Barra da Tijuca, no Rio, o treinador, que disputará sua quinta Copa, afirmou que não teve um critério específico para definir a lista, confirmou a seleção com o "quarteto mágico na estréia do Mundial, no dia 13 de junho, e descartou a possibilidade de escalar a equipe com cinco jogadores ofensivos.
Sem critério
"A convocação foi fruto de observações de toda a comissão técnica ao longo de três anos. O critério é não ter critério. Temos de analisar cada jogador e fazer a convocação com os nossos conceitos. Muitos bons jo-gadores ficaram fora da lista.
Marcos e Roque Jr.
"Considerando o pouco tempo que teremos para treinar, a parte médica foi um fator considerável na nossa decisão.
Fenômeno
"Foram analisados todos os aspectos. Fizemos contato com o Ronaldo. Além disto, estive com ele há um mês. Ele está inteiro, magro, sem contusões. Por isso, foi convocado.
Quadrado
"Já declarei há oito meses. Para começar, vamos contar sim (com o quarteto). Não há por que mudar. Mesmo assim, se houver necessidade, podemos também mudar durante a Copa.
Adriano
"Medimos o jogador nos grandes momentos da vida. Quando precisávamos dele, o Adriano foi muito bem na Copa América e na Copa das Confederações. Além disso, ele adora jogar na seleção. Temos certeza de que ele vai atuar da mesma maneira.
Preparação
"O trabalho mais importante será recuperar os jogadores (quase todos estão em final de temporada). Este tempo (três semanas) não é o ideal. Tería-mos que ter pelo menos seis se-manas, mas não podemos ficar apenas reclamando. Temos que trabalhar muito. Valorizar cada dia.
Mentalidade
"Só pensamos em ganhar. O pensamento é para a frente. Não estamos preparados para perder. Estamos é preparados para ganhar.
Injustiça
"Acho que não teve. Sei que todos querem ser convocados, mas temos que decidir o que é bom para a seleção. Mesmo assim, como (a escolha) é algo muito subjetivo, não vamos ter unanimidade na avaliação.
Novatos
"Ronaldo era diferente. Ele era Fenômeno em 1994 (tinha 17 anos). Fenômeno e gênio são tratados de forma diferente. Por isso, o critério é não ter critério. Futebol não permite isto. Ronaldinho era um fenômeno e continua sendo. Aquilo mostra que acertamos.
Torcida
"A torcida já nos contaminou, com a gente jogando aqui no Brasil ou não. Estamos levando toda essa força para a Alemanha.
Quinteto
"Nunca pensei no quinteto. Não vamos fazer isso. Há retrocessos que não vamos entrar. O futebol teve uma evolução natural. Agora, quase todos os times contam com dez defendendo. Não vou escalar o time com cinco atacantes. Comigo, a seleção não vai voltar mais cedo. Vai até a final.
Favoritismo
"Pelo sucesso que a seleção teve, somos favoritos, mas sabemos que a Copa é uma competição traiçoeira. O favoritismo não vai influir em nada no nosso trabalho. Cada jogo tem de ser encarado como uma final.
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