Paulo Baier comemora o primeiro gol na virada sobre o Criciúma; Jogadores do Coritiba cobram o trio de arbitragem após a derrota selada com gol em pênalti inexistente| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo; Marcelo Machado de Melo/Fotoarena Folhapress

Apenas um ponto separa a dupla Atletiba do G4 do Brasileirão. Tanto Atlético quanto Coritiba terminaram a 15.ª rodada com 24 pontos, ambos com seis vitórias, seis empates e três derrotas cada. Apesar das igualdades numéricas, não poderiam viver momentos mais distintos na competição: enquanto o Alviverde gastou toda a "gordura" acumulada no início do Brasileirão, o Atlético segue em uma campanha de recuperação e ontem ultrapassou, pelo número de gols marcados, o rival na tabela.

CARREGANDO :)

Com a derrota para o Corinthians por 1 a 0 ontem, o Coxa caiu três posições e, depois de dez rodadas dentro do top 4 da Série A, é o sexto colocado, um lugar abaixo do Furacão (em vantagem por ter 26 gols marcados contra 19 do Coritiba). Com a vitória sobre o Criciúma por 2 a 1, ontem, o Rubro-Negro está na cola do quarto colocado Corinthians, com 25 pontos.

O sabor amargo coxa-branca por deixar o G4 foi ainda maior pela forma como aconteceu o revés no Pacaembu: sofreu o gol aos 45 minutos do segundo tempo em um erro da arbitragem, que marcou um pênalti inexistente a favor do Timão. "Fico triste em função de novamente o trabalho ser colocado à prova por causa de um erro de arbitragem. Mas ninguém sai daqui com a cabeça baixa", afirmou o técnico Marquinhos Santos. Dos últimos cinco jogos, o Coxa venceu apenas um e perdeu três.

Publicidade

Já o Atlético comemorou ontem o oitavo jogo seguido sem perder – a última vez que teve uma sequência dessas foi em 2007 – e um aproveitamento de 75% desde a chegada do técnico Vagner Mancini (dos 24 pontos atleticanos, 18 foram conquistados sob o comando dele, com cinco vitórias e três empates). Ontem, contra o Criciúma, o Furacão não deu espetáculo, mas foi eficiente ao virar a partida depois de deixar o Tigre abrir o placar na Vila Capanema.

Mancini, porém, mantém um discurso cauteloso: "Não me dou o direito ainda de brigar pelo G4. Temos de conquistar mais vitórias. A partir de quando chegar lá, talvez a equipe perca a concentração e não quero isso", destacou.