Paraná passa com dificuldade pelo Cianorte
Ficha técnica e principais lances da partida
Um bom primeiro tempo e um segundo tempo de aflição. Assim pode ser resumida a vitória do Paraná sobre o Cianorte, na tarde deste domingo (29), na Vila Capanema, por 1 a 0, gol de Fabinho. O tricolor jogou com um a menos desde os 45 minutos do primeiro tempo, quando o goleiro Rodolfo foi expulso ao fazer falta em Welton após recuo errado do estreante Leandro.
Com a vitória, o Paraná larga com três pontos na fase final do Campeonato Paranaense 2009 e enfrenta na próxima rodada o Nacional, em Rolândia, na próxima quinta-feira (2). O time terá como desfalques o goleiro Rodolfo, expulso, e o zagueiro Luis Henrique, que levou o terceiro amarelo. Além disso, o tricolor completa uma série de três vitórias seguidas, a quarta em cinco jogos em que o time foi comandado pelo técnico Wagner Veloso.
O Cianorte permanece em Curitiba e também na quinta-feira enfrenta o Coritiba no Couto Pereira.
Melhor em campo, Paraná consegue a abertura do placar
O Paraná começou pressionando o Cianorte no começo da partida. No primeiro minuto, o ala Araújo cobrou falta para Agenor e ele cabeceou para fora. Cinco minutos depois, outro cruzamento na área, desta vez num escanteio. Após troca de passes, Bruninho levantou e Agenor mandou de cabeça para fora novamente.
O Cianorte mostrava dificuldade em entrar na zaga paranista e arriscava pelo alto. O Paraná encaixava bons contra-ataques. Aos dez minutos, Dil bateu um escanteio e a zaga do tricolor afastou. Bruninho puxou um contragolpe quase mortal, achando Lenílson, que bateu perto do gol defendido por Sílvio.
Lenílson não fazia uma grande partida, mas tentava alguns lances. Aos 14, Wellington Silva tentou jogada pela direita, cruzou e Lenílson tentou um voleio, que a zaga do Cianorte afastou. Wellington Silva incomodava a zaga do Leão e aos 16 ganhou uma bola perto da área e bateu por cima do gol. No mesmo minuto, o time do interior fez o goleiro Rodolfo trabalhar pela primeira vez com um chute de Fernandinho, bem aparado pelo arqueiro paranista.
O Paraná respondeu com nível aos 18, com o ala Araújo arrancando pela ponta e batendo cruzado. Aos 22, foi a vez do Cianorte assustar os pouco mais de 4.300 torcedores paranistas presentes na Vila Capanema, quando Welton dominou a área e chutou ao lado do gol.
O Cianorte tinha diversas faltas ao seu favor e o Paraná tentava sair em jogadas rápidas de contra-ataque, cabendo ao veloz Bruninho e ao avante Wellington Silva puxar as jogadas. Aos 25 minutos, a jogada deu certo, quando Felipe bateu falta para o Cianorte e o goleiro Rodolfo tirou de soco ligando Wellington Silva que arrancou pela direita e cruzou rasteiro para o ala-esquerda Fabinho bater de primeira para o fundo do gol, após corta-luz de Bruninho.
Após o gol, Cianorte cresce e Paraná perde Rodolfo
Depois do gol paranista, o Cianorte passou a comandar as ações em campo. Aos 31, Dil cobra falta e Rodolfo tirou de soco. O Paraná respondeu aos 37, com Araújo cobrando falta na cabeça de Luis Henrique, obrigando o goleiro Sílvio a fazer uma boa defesa. Aos 40 minutos, Fernandinho recebeu passe de Davi e de cara para o gol acertou na trave, quase empatando a partida. No minuto seguinte, Marquinhos recebeu de Felipe, se livrou do zagueiro e bateu na rede pelo lado de fora. O Cianorte insistiu aos 42, com Marquinhos batendo de longe para tranquila defesa de Rodolfo.
O zagueiro Leandro, estreante da tarde, estava com uma bola dominada aos 45 minutos e ouviu um grito de "ladrão", sem saber de onde vinha o adversário, tocou para a retaguarda. O atacante Welton roubou a bola e o goleiro Rodolfo saiu com tudo fazendo falta. O árbitro Héber Roberto Lopes expulsou o goleiro paranista, obrigando o treinador Wagner Veloso a queimar uma substiuição, sacando o centroavante Wellington Silva para colocar o goleiro reseva Ney.
Com um jogador a menos, o segundo tempo parecia ser de aflição para os paranistas. "O erro foi meu e agora é coração na ponta da chuteira", disse o zagueiro Leandro, no intervalo do jogo.
Paraná resiste à pressão do Leão com um a menos e Ney garante o resultado
Inferiorizado em campo, o Paraná passou a esperar o Cianorte no campo de defesa, tentando matar o jogo nos contra-ataques. Não foram poucas as chances que o Leão do Vale do Ivaí teve para empatar a partida.
Com quatro minutos de jogo no segundo tempo, Fernandinho cobrou escanteio para o Cianorte e Lenílson, que era no momento o homem de frente paranista, tirou de cabeça. Dois minutos depois, Ney começa a aparecer como um dos principais jogadores paranistas em campo após defender chute cruzado de Welton, que entrou costurando na defesa. Aos 8, Felipe mandou longe uma falta quase frontal, para o alívio do goleiro paranista.
Aos 10 minutos, o Paraná quase ampliou numa falha da defesa do Cianorte após lançamento para a área. Amaral, que tinha acabado de entrar, salvou o time do Noroeste. Aos 17, Ney fez bela defesa ao crescer em cima de Clebinho, que tinha acabado de entrar em campo, interceptando a bola. O lance acabou sendo paralisado com a marcação de impedimento do avante do Cianorte.
O Cianorte visivelmente dominava o Paraná, mas parava na falta de pontaria, na defesa paranista ou no goleiro Ney. Aos 21, Welton bateu falta e a bola desviou na barreira, saindo em escanteio. Aos 25, Agenor e Edimar salvaram de cabeça um perigoso cruzamento do time do interior. Agenor que deu um susto no goleiro Sílvio aos 28, quando bateu de fora da área e a bola desviou num morrinho artilheiro e explodiu no peito do arqueiro.
Em campo desde os 16 minutos do segundo tempo, quando substituiu Lenílson, o atacante Peterson foi várias vezes hostilizado pela torcida paranista. Aos 31 minutos ele recebeu um lançamento na ponta direita e cruzou para a defesa de Sílvio.
Foi apenas um refresco na pressão do Cianorte, que prosseguiu no minuto seguinte, quando Felipe bateu de fora da área, assustando Ney. No mesmo minuto, o goleiro paranista salvou um lançamento de soco. Aos 37, foi a vez de Sílvio trabalhar numa cobrança de falta do paranista Araújo.
Aos 41, Ney fez a defesa mais importante da partida, quando Clebinho recebeu com espaço e bateu de fora da área, obrigando o goleiro a espalmar para o lado. Aos 44, o mesmo Clebinho lançou na área e o camisa 12 paranista mergulhou com arrojo para afastar a bola, sofrer a falta e garantir a vitória.
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