O técnico Oswaldo Alvarez começa a trabalhar hoje no CT do Caju pedindo tempo para conhecer o elenco antes de pensar na contratação de reforços. Ele acredita que as soluções podem estar mais perto do que se imagina.
"É prematuro dizer alguma coisa antes de avaliar o grupo todo", disse Vadão, que tem como prioridade levantar a moral do time. "Temos de resgatar a confiança. Fazendo isso o grupo cresce e, quando você pensa que precisa de reforços, na verdade está todo mundo aí."
O treinador espera encontrar a qualidade que precisa no elenco de 37 atletas ou no time de juniores, que faz boa campanha na Taça BH. Vadão cita como exemplo a revelação do meia Kaká, quando treinava o São Paulo, em 2001. "Ele era reserva dos juniores, mas coloquei para jogar e hoje é um dos maiores do mundo", contou.
Apesar de não ter ido bem na sua segunda passagem pelo Atlético, em 2003, o técnico pelo menos lançou os meias Fernandinho e Jadson, últimas grandes revelações rubro-negras.
No período, conviveu com o atacante Dagoberto, que, mesmo em litígio com o clube, deve ser o principal reforço agora. "Ele estava muito bem e foi convocado várias vezes para a seleção (sub-20 e sub-23). Nosso relacionamento foi o melhor possível", elogiou, sabendo que o motivo da saída de seu antecessor foi justamente o desgaste provocado pela briga entre Dago e a diretoria.
Givanildo
Ontem o ex-treinador deu entrevista à Rádio CBN sobre o início dos problemas com Dagoberto, deixando no ar que realmente recebeu o pedido de afastar temporariamente o atacante dos coletivos uma semana antes da retomada do Brasileiro. Até então Giva havia assumido toda a responsabilidade, enquanto o jogador garantia ter ouvido do próprio técnico que se tratava de uma ordem superior.
"Eu não iria falar no rádio ou na televisão que o clube havia afastado o Dagoberto, para depois os advogados dele pegarem a fita e usarem no processo. Mas ele achou que eu deveria ter dado essa entrevista", contou o técnico, que chegou a ser chamado de mentiroso pelo atacante.
A responsabilidade teria passado a ser de Givanildo na semana seguinte. "Depois, no jogo contra o Fortaleza, decidi tirá-lo por causa do problema judicial", explicou.
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