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A vaga na Libertadores 2007, que já esteve bem perto da Vila Capanema, está ameaçada. A derrota para o Vasco – 3 a 1, em São Januário, na quarta-feira – colocou sobre os ombros do Paraná a obrigação de pelo menos somar o mesmo número de pontos do rival carioca nas quatro rodadas que restam.

O problema é que a tabela do Tricolor não ajuda. Apesar de ainda estar na frente dos adversários pela vaga no continental (o mais próximo é o rival carioca, empatado com 53 pontos, mas perde no número de vitórias, 16 a 14), o time do técnico Caio Júnior começa sua reta final enfrentando o Santos, fora de casa, amanhã, às 18h10. Enquanto os cruzmaltinos pegam no mesmo horário o Juventude, no Rio.

Em seguida, os paranistas terão o Internacional, na Vila; o São Caetano, fora, e o São Paulo, em casa. Já o Vasco terá o Azulão, no ABC paulista, recebe o Peixe, e encerra contra o Figueirense, em Florianópolis.

"Sinto que ninguém acredita mais no Paraná. Pela teoria da tabela é isso mesmo, a nossa é mais difícil. Porém é uma briga direta em que nós estamos na frente e é o Vasco que terá de fazer mais pontos", ponderou o treinador, em entrevista por telefone da capital paulista, ontem, pouco antes de ir ao Morumbi para assistir São Paulo e Botafogo.

Mesmo podendo ultrapassar os santistas na classificação com uma vitória na Vila Belmiro, Caio Júnior não vê a partida como um duelo direto pelo torneio internacional.

"O jogo com o Vasco foi muito mais confronto direto. Teoricamente, nossa briga é com eles", ressaltou ele, ligado nos cruzamentos até o fim da competição. "O Santos será muito difícil para nós assim como será para o Vasco. Já o São Caetano enfrenta eles antes da gente. É melhor que ainda não estejam rebaixados na próxima rodada", comentou.

Para o duelo com o Peixe, o técnico ainda não decidiu se mantém o 3–5–2 ou se usa dois zagueiros, com Batista no lugar de João Paulo. O lateral-esquerdo Eltinho está quase recuperado de uma pancada no tornozelo esquerdo e deve jogar. Por segurança, o reserva Edinho juntou-se à delegação.

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