Chaves do jogo
Deixa que eu deixo
Logo aos seis minutos, Vanderlei evitou um gol de falta de Ramón. Mas ninguém pegou o rebote, que acabou com Marcelo Cordeiro balançando a rede.
No escurinho
Aos 35 do primeiro tempo, as luzes se apagaram no Barradão. Apenas 25 minutos depois é que a bola voltou a rolar. Resultado: cãibras e cansaço coletivo no final do jogo.
Descalibrado
Henrique Dias teve a chance do empate aos 35 do segundo, dentro da área. A mira foi torta e o Coxa deixou três pontos em Salvador.
"Não deu, mas na próxima vai." Você já leu isso antes. Foi assim em todos os jogos em que o Coritiba poderia dar o salto de qualidade que todos esperavam e se aproximar do G4 do Brasileiro.
Mas apenas contra o Flamengo é que o Coxa respondeu. Contra Grêmio, São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Botafogo e agora Vitória, poderia ter se fixado no grupo de cima do campeonato. Empates e derrotas impediram o objetivo, que sempre ficou para a próxima. Nos confrontos diretos, o Alviverde deixou escapar a ambição de ir à Libertadores conquistando a vaga logo no ano de retorno à Série A.
"O Coritiba tem de aprender que esses pontos são importantes fora de casa, especialmente contra adversários diretos. Não dá para perder", disse o meia Marlos, ao final do jogo em Salvador.
O problema é que esse aprendizado não deve colher mais frutos neste ano. O nono lugar após a 25ª rodada não é tão desanimador quanto saber que dos oito adversários acima, o Coxa só enfrentará ainda Grêmio, Sport e Flamengo. Todos os jogos longe de Curitiba.
Uma das principais críticas para o desempenho ruim na "hora H" está em cima do posicionamento da equipe. Durante a semana, rusgas entre o meia Carlinhos Paraíba e o técnico Dorival Júnior demonstraram a insatisfação do jogador, um dos mais qualificados no elenco, com a opção do técnico em mantê-lo na marcação. Na partida em Salvador, outra crítica a Júnior: o time entrou muito defensivo. Apenas Keirrison entrou como atacante de ofício. E o meia Marlos improvisado no setor, disfarçou a insatisfação em não jogar na meia.
"Isso é uma opção do treinador. O que ele optar, eu estou à disposição", disse, sem querer se alongar.
Para Dorival Júnior, não é uma questão de posicionamento. Ele foi direto ao falar de Carlinhos Paraíba, por exemplo.
"Ele está em má fase, mas é jogando de trás que ele rende. Não vamos mudar isso. A má fase vai passar e funciona assim: vamos trabalhar e se ele não se recuperar, poderá sair do time".
Agora, o desafio é contra o Fluminense, sábado, no Rio de Janeiro. Um time ameaçado pelo rebaixamento. Mesmo caso da rodada seguinte, quando tem um Atletiba no Couto Pereira que promete ferver a cidade. Para o Coritiba, a chance de mostrar que a campanha no returno apenas uma vitória em seis jogos é um acidente. "Hoje (ontem) era um jogo que a gente sabia que não dava para perder. Mas a gente segue o trabalho acreditando que vai conseguir, a vaga na Libertadores", prometeu o volante Alê.
Se a promessa se cumprir, quem sabe com alguns acertos na equipe, em uma próxima edição, talvez as respostas dos jogadores a serem relatadas sejam diferentes.
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