Florianópolis O sonho do Vasco ir à Libertadores terminou ontem, no estádio Orlando Scarpelli, quando Leandro, livre na área, acertou o travessão do Figueirense, aos 47 minutos do segundo tempo. Naquele momento, o Paraná empatava por 0 a 0 com o São Paulo, em Curitiba. Se a bola tivesse entrado, o time carioca estaria agora comemorando como se tivesse conquistado um título. Como não entrou, o jogo terminou empatado sem gols e a vaga ficou com o time paranaense.
Atônito, o atacante Leandro parecia não acreditar no lance que mudaria o destino do Vasco na competição levando o Vasco à tão sonhada vaga na Libertadores. O chute saiu forte, mas a bola bateu no travessão, quicou no chão e Jean acabou isolando o rebote. Autor de sete gols no Campeonato Brasileiro, Leandro não sabia o que dizer. "Faltou sorte, faltou tranqüilidade, sei lá. Só não faltou dignidade", afirmou o atacante, ainda confuso, após a partida.
Ainda no campo, o técnico Renato Gaúcho lamentou a falta de tranqüilidade da equipe para chegar à vitória. Depois, na entrevista coletiva, não agüentou tanta adrenalina. Elogiou o empenho dos jogadores e lamentou a falta de sorte. Emocionado, não conseguiu segurar o choro e teve que encerrar a entrevista. Enquanto os nervos permitiram, Renato tentou explicar a perda da vaga para a Libertadores na última rodada. "É difícil explicar agora o que aconteceu. Perdemos pontos importantes dentro de casa e fora é difícil recuperar. Podíamos ter fechado o ano com chave de ouro", lamentou o treinador. Foi quando elogiava seu contestado grupo que Renato Gaúcho se emocionou. "O meu time não precisa provar nada para ninguém. Não agradamos a todo mundo, mas isso não é importante", disse, com a voz embargada. Logo depois, se levantou e foi embora. Chorando.
Para quem só interessava a vitória, o início do Vasco foi desanimador. Tímido, recuado, nem parecia que disputava uma decisão. O Vasco só adiantou um pouco a marcação a partir da metade da primeira etapa. Criou algumas oportunidades, a melhor delas em uma cobrança de falta feita por Amaral, que Andrey defendeu com dificuldade, no último lance da primeira etapa."Na hora certa a gente arrisca tudo", disse o técnico Renato Gaúcho no intervalo, parecendo satisfeito com o rendimento de seu time.
Mas quem voltou melhor foi o Figueirense, com o Vasco equilibrando em seguida. Aos 15 minutos, Leandro cabeceou no canto, mas Andrey salvou. Aos 24 minutos, Renato achou que era hora de arriscar. Tirou o zagueiro Dudar, que tinha cartão amarelo, e pôs Madson, recuando Ygor para a zaga. Logo depois, Bruno Meneghel entrou no lugar de Amaral. Ficou só na vontade.
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