Londrina - A fase final da Stock Car chega a Londrina com a disputa da segunda das últimas quatro provas decisivas da Superfinal. Será uma corrida atípica, depois dos problemas na pista nova, que soltou em vários pontos, formando alguns buracos, e cancelou os treinos livres de sexta-feira. De qualquer forma, os pilotos estão motivados para a disputa, que é bastante equilibrada, com largada às 11h30 no Autódromo Ayrton Senna.
O atual campeão Max Wilson (Eurofarma) lidera com 232 pontos, dois a mais que Cacá Bueno (Red Bull). Wilson, que ainda não venceu na temporada, mas manteve uma regularidade suficiente para estar na ponta, disse que a estabilidade do seu carro é o grande trunfo para vencer no Paraná, como aconteceu no ano passado.
"O fato de a gente estar ali a maior parte do tempo competitivo é a razão de estar nesta boa situação no campeonato no momento", explicou. "A vitória numa fase decisiva é sempre muito boa, tem um peso diferente das vitórias antes da fase final. No ano passado foi especial, ajudou bastante, mas o campeonato veio de um conjunto inteiro. Não foi uma prova que decidiu, mas a soma de todas as provas, ainda mais numa decisão por um ponto".
Já Cacá Bueno afirmou que seu carro está bom e tem a expectativa de sair de Londrina como líder. "Entrei em quarto na fase final e já estou em segundo. Londrina é uma etapa que eu gosto. Na última fui segundo, mas sei que os adversários também são fortes aqui. Mas a gente está feliz, no pouco que eu pude andar acho que o carro correspondeu bem. Queremos a liderança, e acho que nem que seja por meio ponto, temos condições técnicas para isso."
Todos os pilotos, no entanto, lamentaram os problemas de corrosão do asfalto novo causado pela inexistência do tempo de cura, já que o recape da pista foi concluído apenas na última quarta-feira, e o calor excessivo registrado na sexta-feira.
"Todos perderam uma sessão de treinos, mas com certeza não havia outra alternativa. O ideal seria ter planejado o recapeamento da pista com mais antecedência para evitar esta situação", soltou Felipe Maluhy. ""Em 1999 também enfrentei esta situação de treinos suspensos por problema de asfalto na F-Chevrolet em Goiânia. Foi um caso muito parecido e na época a solução foi trazer em um avião particular massa asfáltica de uma obra da Indy", relembrou Popó Bueno.
A preocupação era com o fato de, com a ausência dos treinos, o acerto dos carros, a escolha de pneus, enfim, toda a programação, ficasse comprometida.
Ao vivoStock Car, etapa de Londrina, a partir das 11h30, no SporTV.
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