Cacá Bueno venceu e, na pontuação ainda sem descarte onbrigatório, é o líder| Foto: Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina

Londrina - A fase final da Stock Car chega a Londrina com a disputa da segunda das últimas quatro provas decisivas da Superfinal. Será uma corrida atípica, de­­pois dos problemas na pista nova, que soltou em vários pontos, formando alguns buracos, e cancelou os treinos livres de sexta-feira. De qualquer forma, os pilotos estão motivados para a disputa, que é bastante equilibrada, com largada às 11h30 no Au­­tó­­dro­­mo Ayrton Senna.

CARREGANDO :)

O atual campeão Max Wil­­son (Euro­­farma) lidera com 232 pontos, dois a mais que Ca­­­cá Bueno (Red Bull). Wilson, que ainda não venceu na temporada, mas manteve uma regularidade suficiente para es­­­tar na ponta, disse que a estabilidade do seu carro é o grande trunfo para vencer no Paraná, como aconteceu no ano passado.

"O fato de a gente estar ali a maior parte do tempo competitivo é a razão de estar nesta boa situação no campeonato no momento", explicou. "A vitória numa fase decisiva é sempre muito boa, tem um peso diferente das vitórias antes da fase final. No ano passado foi especial, ajudou bastante, mas o campeonato veio de um conjunto inteiro. Não foi uma prova que decidiu, mas a soma de todas as provas, ainda mais numa decisão por um ponto".

Publicidade

Já Cacá Bueno afirmou que seu carro está bom e tem a ex­­pec­­tativa de sair de Londrina como líder. "Entrei em quarto na fase final e já estou em segundo. Londrina é uma etapa que eu gosto. Na última fui se­­gundo, mas sei que os adversários também são fortes aqui. Mas a gente está feliz, no pouco que eu pude andar acho que o carro correspondeu bem. Que­­remos a liderança, e acho que nem que seja por meio ponto, temos condições técnicas para isso."

Todos os pilotos, no entanto, lamentaram os problemas de corrosão do asfalto novo cau­­­­sado pela inexistência do tem­­­po de cura, já que o recape da pista foi concluído apenas na última quarta-feira, e o calor excessivo registrado na sexta-feira.

"Todos perderam uma sessão de treinos, mas com certeza não havia outra alternativa. O ideal seria ter planejado o recapeamento da pista com mais antecedência para evitar esta situação", soltou Felipe Malu­­hy. ""Em 1999 também enfrentei esta situação de treinos suspensos por problema de asfalto na F-Chevrolet em Goiânia. Foi um caso muito parecido e na época a solução foi trazer em um avião particular massa as­­fáltica de uma obra da Indy", relembrou Popó Bueno.

A preocupação era com o fato de, com a ausência dos treinos, o acerto dos carros, a escolha de pneus, enfim, toda a pro­­gra­­­­mação, ficasse comprometida.

Ao vivoStock Car, etapa de Londrina, a partir das 11h30, no SporTV.

Publicidade