Sucesso do Paraná passa por Vila pulsante

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Uma coisa é certa. Se o Paraná quiser voltar a Série A, terá de melhorar o aproveitamento dentro da Vila Capanema. É o que indica o histórico desde que a Segunda Divisão adotou o sistema de pontos corridos, em 2006.

Entre os 20 clubes que migraram para a elite do futebol nacional, apenas dois, Bahia e América-MG no ano passado, conseguiram subir com um desempenho inferior a 70% em casa – 63% e 66%, respectivamente.

O Tricolor está justamente nesta faixa de exceção. Até agora, o time de Roberto Fonseca, 7º colocado com 31 pontos, venceu 6, empatou 1 e perdeu 3 jogos no Durival Britto, o que representa um índice de 63%.

Há ainda um agravante em torno da matemática tricolor. Nos últimos cinco jogos disputados na Vila, o Paraná perdeu três, todos em confrontos contra adversários diretos pelo acesso. Ponte Preta (2.ª), Sport (5.º) e Barueri (11.º).

Números que instalaram o alerta tanto no elenco quanto na comissão técnica. "A partir de agora todo jogo é uma decisão. Só vamos subir se vencermos os jogos, independentemente da força do adversário", disse o meia-atacante Jefferson Maranhão. "Temos de buscar o resultado dentro de casa. Na verdade, a partir desse momento do campeonato, não podemos perder ponto nem fora e nem dentro", emendou o zagueiro Brinner.

O calendário é favorável à retomada paranista. Dos seis próximos jogos, quatro serão na Vila – sábado o rival é a Americana (4.ª). Na sequência, o clube enfrenta Goiás (13.º), Náutico (3.º) e Vitória (6.º). "Serão jogos decisivos, de seis pontos. Temos de encarar como uma final", ressaltou o volante Maycon Freitas.

Para conseguir a vaga para a Série A, o Paraná precisa chegar à casa dos 63 pontos, o que significa ganhar mais 31. Com 100% de aproveitamento em casa (27 pontos), o Tricolor terá de buscar outros cinco como visitante – o desempenho atual longe de Curitiba é de 36%, com 3 vitórias, 3 empates e 5 derrotas.