MVP da temporada, LeBron faz cirurgia para retirar tumor benígno da mandíbula
Astro do basquete mundial, o norte-americano LeBron James fez cirurgia na terça-feira para retirar um tumor benigno da mandíbula. O procedimento durou cerca de cinco horas, e transcorreu normalmente, segundo o médico Frank Papay, responsável pela operação.
Sete jogos alucinantes. Nenhum dos fãs da NBA, liga norte-americana de basquete, espera menos do que uma batalha épica na decisão do torneio desta temporada. Los Angeles Lakers (Oeste) e Orlando Magic (Leste) chegam ao passo derradeiro em direção ao título depois de vencerem suas conferências em duelos quentes contra Denver Nuggets e Cleveland Cavaliers, respectivamente. Ambos por 4 a 2. A bola laranja sobe hoje às 22 horas, no Staples Center, na Califórnia.
O embalo dos dois times tem praticamente a mesma fórmula: um jogador extraordinário apoiado por pelo menos dois coadjuvantes de qualidade. No lado amarelo e roxo, que chega à 30ª final (tem 14 conquistas), o veterano tricampeão Kobe Bryant é o coração da equipe. Seu braço direito é o espanhol Pau Gasol, um colecionador de double-doubles (dois dígitos em dois fundamentos). A terceira ponta do triângulo de sucesso do Lakers muda a cada partida. O grandão Lamar Odom (2,08 m) e o ágil Trevor Ariza têm assumido essa responsabilidade nos últimos jogos.
Já no lado azul e branco quem voa alto é o Super-Homem. Cestinha da franquia, Dwight Howard, que ganhou esse apelido ao usar a camiseta do herói dos gibis na competição de enterradas do All Star Game, domina o garrafão. É o líder em rebotes da Liga (13,8) e único a vencer Pau Gasol nas estatísticas de double-doubles nas finais em 18 jogos, fez 17, contra 13 do rival. Seus principais parceiros são Rashard Lewis e Hedo Turkoglu, que têm participação importante tanto defensiva quanto ofensivamente.
Apesar de o Magic ter vencido os dois embates entre eles na temporada regular 109 a 103 (fora) e 106 a 103 (casa) , os quatro mandos de quadra do Lakers na decisão (os dois primeiros e os dois últimos da série) dão teórica vantagem à equipe de Bryant. Conceder o favoritismo a algum deles, porém, seria leviandade.
Segunda melhor campanha da temporada, o experiente elenco do Lakers usou um estilo ofensivo, de trocas rápidas de passe, para liquidar Utah Jazz (4 a 1), Houston Rockets (4 a 3) e Denver Nuggets (4 a 2). Com uma artilharia pesada da linha dos três pontos e força no garrafão, o Orlando Magic deixou para trás Philadelphia 76ers (4 a 2), o atual campeão Boston Celtics (4 a 3) e o time de melhor campanha na competição, o Cleveland Cavaliers (4 a 2). O problema a ser resolvido na franquia da Flórida, que corre atrás do título inédito, é a instabilidade. Com um pouco mais de paciência para definir os lances quando tem o placar favorável, o Magic teria destruído o Cavs. Preocupação inversa à do Lakers, que tem o mau costume de relaxar na defesa quando abre boa margem no marcador.
"A série deve ser decidida no garrafão, onde o Dwight Howard é dominante. Quando recebe o passe a um passo da cesta, ninguém segura ele", opina Everaldo Marques, narrador do canal ESPN.
Bom motivo para o jornalista apontar o empenho na marcação como essencial para as pretensões do time de Los Angeles. Principalmente porque, como aponta Everaldo Marques, o Magic tem Turkoglu e Lewis, jogadores de força com boa capacidade de criação.
"A força do Magic é o conjunto, o banco de reservas tem ajudado muito o time. Já a do Lakers, além do peso da camisa, é Kobe Bryant, que faz a diferença na hora da decisão", finaliza.
Ao vivo
Lakers x Magic, às 22 horas, na ESPN.
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