A temporada 2008/09 da Superliga, o campeonato nacional de vôlei, começa nesta quarta-feira, com seis jogos no torneio feminino e quatro no masculino. Com times reforçados pela volta de vários jogadores brasileiros que atuavam no exterior, além do bom momento das seleções do Brasil, a expectativa é de que seja a melhor edição dos 15 anos de história da competição.
Na Olimpíada de Pequim, em agosto, o vôlei brasileiro ganhou medalha de ouro no feminino e foi prata no masculino. Desses 24 jogadores que subiram ao pódio, 16 estarão na disputa desta edição da Superliga - nove mulheres e sete homens. Sinal de muita qualidade em quadra, mas também há promessa de equilíbrio, pois as estrelas não estão concentradas nas mesmas equipes.
Nesse processo de fortalecimento da Superliga, vários jogadores brasileiros que atuavam no exterior foram repatriados. Assim, nomes como o líbero Serginho, o oposto André Nascimento, o meio-de-rede André Heller, a levantadora Fofão, a ponteira Mari e a oposto Sheilla estão de volta aos times do Brasil, o que também deve atrair o público para os ginásios.
"Está será a Superliga mais disputada dos últimos tempos. O equilíbrio é tanto que fica difícil de apontar um favorito ao título. Isso é muito bom para o voleibol brasileiro", disse a meio-de-rede Fabiana, uma das estrelas da seleção campeã olímpica, que defenderá o Rexona.
"Voltar para o Brasil é muito bom. Estava com saudade do calor brasileiro. Já não agüentava mais o frio da Europa. Esta Superliga será muito boa. Todos se reforçaram e, com certeza, teremos um campeonato diferente dos anteriores", afirmou o oposto André Nascimento, titular da seleção nos últimos anos, que está agora na Vivo/Minas.
Formato
A complicada fórmula de disputa da Superliga é a mesma da edição passada, igual tanto no torneio masculino quanto no feminino, que terão 12 equipes cada. Os participantes serão divididos em dois grupos, para a realização de quatro turnos na fase de classificação.
No primeiro turno, as equipes jogam dentro do grupo. No segundo, o confronto é com os times da outra chave. No terceiro, as partidas são novamente contra as equipes da outra chave, mas com mando invertido. E no quarto, os times voltam a jogar com os de seu grupo, novamente com mando invertido.
Ao final de cada turno haverá uma decisão, entre os líderes dos grupos, que valerá pontuação dobrada para a classificação geral. Depois de realizados os quatro turnos, as oito melhores equipes em toda a competição passam para os playoffs, quando começam os confrontos eliminatórios em séries melhor-de-três jogos. A exceção é a grande final, quando haverá uma única partida, marcada para o Ginásio do Maracanãzinho, no Rio.
Rodada
Mas, até chegar à decisão do título, o caminho é longo. E começa já nesta quarta-feira, quando as equipes entram em quadra pela primeira vez. No feminino, os três principais favoritos, Rexona-Ades (RJ), Finasa/Osasco (SP) e São Caetano/Blausiegel (SP), estréiam em casa, enfrentando, respectivamente, Cativa/Pomerode (SC), Praia Clube/Futel (MG) e Brasil Telecom (SC). O dia ainda terá Mackenzie/Cia. do Terno (MG) x Vôlei Futuro (SP), Minas Tênis Clube (MG) x Pinheiros/Mackenzie e Sport/Maurício de Nassau (PE) x Medley/Banespa (SP).
No torneio masculino, a quarta-feira terá quatro jogos: Cimed/Brasil Telecom (SC) x Lupo/Náutico/Let´s (SP), Sada/Betim (MG) x Tigre/Unisul/Joinville (SC), GAC Logistics/Santo André (SP) x Vôlei Futuro (SP) e Álvares/Vitória (ES) x Vivo/Minas (MG). E a primeira rodada será completada na quinta, com Santander/São Bernardo (SP) x Ulbra Suzano Massageol (SP) e Bento Vôlei (RS) x Fátima/Medquímica/UCS (RS).
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