O Supremo Tribunal Federal vai decidir se o Santos terá que pagar imposto sobre a venda do atacante Robinho. De acordo com a Lei de Moralização do Futebol, as receitas das associações desportivas devem ser taxadas em 35%.
Porém, o clube afirma que não irá pagar um centavo de imposto. Segundo os seus dirigentes, o Santos tem um documento do banco Santander dizendo que não existe base legal para cobrança de taxas sobre os US$ 30 milhões.
De acordo com Piraci Oliveira, autor do livro "Clubes Brasileiros de Futebol - Reflexos Fiscais", o fato terá que ser julgado pelo Supremo.
O caso ainda vai ser julgado. Apenas um juiz considerou a taxação constitucional afirma Oliveira.
Caso o Santos perca o caso, o Fisco poderá cobrar de forma retroativa impostos não recolhidos, de acordo com o especialista. Isso significaria ficar sem US$ 10,5 milhões do dinheiro da venda da Robinho.
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