Offenbach, Alemanha Fim de treino em Offenbach, com 25 mil pessoas nas arquibancadas. Dida está de um lado do gramado. Do outro, Rogério Ceni chuta a bola bem alto e ela segue na direção do gol do goleiro milanês. Ao invés de defender com a mão, Dida salta para a frente e levanta os pés para rebatê-la. Acaba colocando com o calcanhar para dentro da meta. E cai na risada. A cena cômica foi uma tentativa de imitar a defesa feita pelo arqueiro colombiano Higuita, conhecido mundialmente por seus malabarismos, em partida contra a Inglaterra em Wembley, em 1995.
Para quem vivia calado, com ar de seriedade, a brincadeira prova que Dida não é mais o mesmo. O camisa 1 tem mostrado um novo astral, mais elevado, justamente depois de terminar uma temporada européia criticado por falhas. A resposta para o mistério está na seleção. "Sempre sonhei em ser o titular de uma Copa. Participei de dois grupos excelentes, aprendi muito, mas desta vez tenho uma contribuição mais efetiva", comentou, mantendo uma tendência iniciada ainda em Weggis de se mostrar mais divertido, mais descontraído nas entrevistas.
Deixou até uma repórter sem graça ao responder o que achava da bola usada no Mundial. "Boa... redonda...", brincou, abrindo um largo sorriso.
Uma das fontes de entusiasmo do time está no pagode, segundo ele. "É ótimo, todos se envolvem. Isso contribuiu bastante para esse time. É uma alegria só. E futebol tem esse envolvimento com a alegria. Nosso ambiente está sempre assim", concluiu. (SG)
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