O Brasil entrou no mapa do golfe mundial. A façanha foi conseguida por Ângela Park, uma paranaense nascida em Foz do Iguaçu, que tem apenas 18 anos e é pouco conhecida até mesmo pelos golfistas brasileiros. Ela brilhou no US Open feminino, encerrado domingo, nos EUA, ao ficar com o vice-campeonato de um dos quatro maiores torneios do circuito internacional, com premiação superior a US$ 3 milhões. Nunca um golfista brasileiro chegou tão longe numa competição dessa importância.
Os mais eufóricos, como o presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Álvaro Almeida, comemoram o momento. "O golfe brasileiro precisava de um Guga e, de repente, apareceu uma Maria Esther Bueno", disse o dirigente.
Fora do Brasil desde os 8 anos, quando se mudou com o pai e três irmãos para a Califórnia (a mãe permaneceu em São Paulo, onde tem uma confecção), Ângela já sente certa dificuldades com o português. Na apresentação oficial dos jogos é anunciada como "from Brazil", mas os norte-americanos sempre lembram que ela cresceu na Califórnia.
Na verdade, Ângela deve seu interesse e aprendizado no golfe aos Estados Unidos. Começou a jogar com nove anos, quando já havia deixado o Brasil. "Eu cresci na Califórnia, mas nasci no Brasil. Falo inglês, português e coreano. Acho que sou um mix dessas três nacionalidades", afirmou, em entrevista para a rede de tevê norte-americana NBC.
No Brasil, Ângela jogou apenas em 2002, quando ficou com o vice-campeonato do Aberto Brasileiro, quando tinha apenas 12 anos.
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