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Juan Arango, do Borussia Monchengladbach, é o principal nome da seleção venezuelana. | Ivan Alvarado  / Reuters
Juan Arango, do Borussia Monchengladbach, é o principal nome da seleção venezuelana.| Foto: Ivan Alvarado / Reuters

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Buenos Aires, Argentina - A Venezuela ter chegado às semifinais com a melhor campanha da Copa América – duas vitórias e dois empates – sugere algo fora do normal no futebol do continente. Mas não é exatamente por acaso que a Vinotinto enfrentará o Paraguai, nesta quarta (20), às 21h45, em Mendoza, por uma vaga na decisão de domingo.

Os venezuelanos começaram a se preparar para o torneio no dia 27 de maio, enquanto a seleção brasileira, por exemplo, só iniciou os trabalhos em 21 de junho, dez dias antes do início da competição. Desde o ano passado, foram 25 amistosos disputados pela equipe do técnico César Farías, que ficou a apenas dois pontos do Uruguai nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010 – em quinto lugar, os uruguaios disputaram a repescagem contra a Costa Rica para garantir vaga na África do Sul.

Mas um time que tem em um jogador do Borussia Monchengladbach, da Segunda Divisão alemã, o meia Juan Arango, sua principal figura, não poderia imaginar chegar tão longe. Mesmo com a evolução recente e tanta preparação, antes da Copa América os jogadores apontavam como objetivo principal passar da primeira fase, repetindo a campanha realizada há quatro anos em casa.

A boa campanha, porém, os fez mudar de ideia. "É um momento histórico e nossos jogadores não se conformam com isso. Querem mais", diz Farías. "Agora faltam dois pisos para chegar lá em cima. Para muitos pode ser surpresa, mas essa equipe merece respeito. Alguns pensavam que só sabíamos fazer telenovelas", discursa o goleiro Renny Vega, lembrando das produções venezuelanas – quando exibidas no Brasil, normalmente tidas como mexicanas.

O adversário Paraguai, ao contrário, chegou com a pior campanha entre os semifinalistas: quatro empates. Inclusive o 3 a 3 com a Venezuela na primeira fase, jogo no qual vencia por 3 a 1 até os 44 minutos do segundo tempo, e o 0 a 0 com o Brasil no tempo normal e na prorrogação das quartas de final, antes de conquistar a vaga nos pênaltis. "Sei que temos de agradecer ao [goleiro] Justo Villar e à sorte", admite o técnico argentino Gerardo Tata Martino. Apesar de ter avançado até aqui, ele e os jogadores reconhecem que o time está longe do futebol que o levou às quartas de final da Copa do Mundo há um ano.

Ao vivoParaguai x Venezuela, às 21h45, no SporTV, BandSports e ESPN Brasil.

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