Suspenso por 45 dias, o técnico Paulo Comelli começou a cumprir a punição justamente na derrota de terça-feira na Vila Capanema, contra o Brasiliense. Assistindo ao jogo em lugar não divulgado pelo clube, o treinador confessou que passou raiva em sua primeira derrota em casa no returno.
"Eu até fiquei bravo na hora (do segundo gol dos visitantes). Atirei o rádio no chão pelo erro de posicionamento que aconteceu. Com o Pituca fora de campo, ficamos com um jogador a menos no setor de marcação e deixamos o Adrianinho sozinho. Mas nós vamos analisar o teipe do jogo friamente, para ter uma noção concreta dos erros".
Este rádio que quase acabou despedaçado pelo treinador foi justamente o meio usado para se comunicar com o auxiliar presente no banco de reservas. "Eu falei por rádio com o André Chita. Nós temos uma ordem em relação à parte jurídica para não passarmos aquilo que temos feito porque pode ocasionar uma punição maior", disse o treinador.
Já tendo experiência de ser proibido de ficar no campo, quando dirigia a Ponte Preta, Comelli contou como a situação é complicada. "Você ficar fora do banco é difícil. A gente (no caso, ele, Comelli) tem que passar para o André Chita, que chama o jogador e passa a instrução. Só que você, como está no dia-a-dia, já sabe quem chamar e o que transmitir neste posicionamento de marcação, na parte tática", comentou o comandante tricolor. "Nós estávamos cometendo muitos erros no primeiro tempo e demoramos para corrigir, tanto que tomamos um gol", complementou.
Diante da perspectiva de só voltar a ficar do lado do gramado na última rodada, contra o Santo André, o técnico agora irá trabalhar para que o time não sinta tanto a sua falta. "Eu me sinto bem de ficar no banco, mas infelizmente nós (mais uma vez, com um plural inexplicável) tomamos uma punição, acho que até injusta pelo que o árbitro fez naquele jogo (contra o América-RN). Esperamos que os jogadores possam absorver a minha ausência no banco e rendam nas próximas partidas."
O técnico paranista finalizou confessando que a derrota para a equipe do Distrito Federal foi a pior desde que chegou ao Paraná, mas demonstrou ainda acreditar nos seus comandados. "Acho que essa equipe tem condições de se recuperar, até pelo que já passou dentro campeonato, vivendo situações muito piores. Temos um tempo disponível para se trabalhar para podermos montar um time que jogue contra o Barueri de igual para igual e que consiga um resultado positivo."
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