Tricolores
Vandinho
O Paraná confirmou, ontem, a contratação do seu 9º reforço. O volante Vandinho, de 34 anos, que foi finalista da Liga Europa pelo Braga na temporada passada, chegou no início da semana à Vila Capanema e já está treinando com o time. O atleta rescindiu com o Al Sharjah, dos Emirados Árabes, e assinou contrato com o Tricolor até o fim do ano. Após dez anos fora do Brasil, Vandinho chega com a responsabilidade de passar experiência para o jovem elenco paranista, que possui uma média de idade de apenas 20 anos.
A temida coincidência de datas entre as Séries B do Brasileiro e do Estadual foi oficializada ontem com a divulgação da tabela da Segunda Divisão nacional. Desde o fim de novembro, quando o rebaixamento do Paraná para a Série Prata do Paranaense foi confirmado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o problema já vinha sendo vislumbrado pela diretoria tricolor. No entanto, apenas com a divulgação dos jogos dos dois torneios um acerto pôde começar a ser costurado.
Desde a semana passada, quando o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, esteve no Rio para a assembleia geral da CBF, tem havido conversas entre o mandatário do futebol paranaense e o diretor-geral de competições da entidade máxima do futebol nacional, Vírgilio Elísio da Costa. A intenção dos dirigentes é encontrar um meio-termo para evitar prejudicar o andamento da competição paranaense.
"Tudo será avaliado. Há a máxima vontade para se chegar a uma solução conjunta. Vamos encontrar uma saída que seja boa para todos", declarou ele. Em princípio, com a publicação das tabelas básicas dos dois campeonatos o calendário detalhado, que corresponde ao desdobramento das rodadas para atender à grade de programação da tevê, será divulgado apenas nos próximos dias , oito jogos do Tricolor irão coincidir nas duas disputas.
Além dos jogos marcados para o mesmo dia, o intervalo mínimo exigido entre cada partida é outro entrave para o Paraná. De acordo com o entendimento da FPF, o prazo de 66 horas, que está previsto no Regulamento Geral das Competições da CBF, é válido apenas para os atletas, e não para os clubes. Já para a diretoria paranista, o período mínimo entre cada jogo não se restringe aos jogadores.
"Minha intenção é preservar o estado físico do atleta. Mas vamos deixar acontecer para depois ver o que a gente pode fazer", afirmou Amilton Stival, vice-presidente da FPF.
A cúpula tricolor, pela primeira vez, chegou a admitir que pode abrir mão das 66 horas. "Exigimos as 66 horas para os jogadores e para o clube, mas, se for factível para o Paraná, em casos especiais, até podemos jogar terça e quinta-feira, por exemplo", ponderou Benedito Barboza, presidente do Conselho Deliberativo do Paraná.
Se não houver um entendimento entre FPF, CBF e Paraná, os tribunais de Justiça Desportiva devem ser os responsáveis para pôr fim à polêmica. "Nada é tão radical. Queremos esgotar todas as vias de diálogo antes de entrar na Justiça", explicou Barboza.
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