O técnico da atual campeã italiana Juventus, Antonio Conte, foi condenado a 10 meses de suspensão pela Comissão Disciplinar que investiga o escândalo das partidas manipuladas conhecido como "Calcioscommesse". Antonio Conte, contra quem o procurador federal da Comissão Disciplinar, Stefano Palazzi, havia solicitado um ano e três meses de suspensão, não denunciou às autoridades, na temporada 2010/2011, as partidas manipuladas (Novara x Siena e AlbinoLeffe x Siena).
O auxiliar de Conte, Angelo Alessio, foi suspenso por oito meses.
O jogador Leonardo Bonucci, da Juve, acusado de delito esportivo, contra quem o procurador solicitou três anos de suspensão, foi declarado inocente. Bonucci era suspeito de ter participado na manipulação do resultado da partida Udinese x Bari em maio de 2010.
Simone Pepe, suspeito na mesma partida, também foi inocentado.
Os clubes Lecce e Grosseto foram excluídos da Série B e rebaixados para divisões inferiores. O Lecce também foi multado em 30 mil. O Novara foi penalizado com a perda de dois pontos, o Bolonha a pagar uma multa de 30 mil e o Ancona a pagar 10 mil.
No total, 19 membros da Federação foram considerados culpados. A punição mais severa afeta o presidente do Grossete, Piero Camillo, e o ex-presidente do Lecce Pierandrea Semenaro, que estão suspensos do futebol por cinco anos.
Além de Bonucci e Pepe, os jogadores Marco Di Vaio, Salvatore Masiello, Daniele Padelli, Giuseppe Vives e Nicola Belmonte foram considerados inocentes, assim como a Udinese.
No 'Calcioscommesse', vários jogadores foram apontados como suspeitos de terem sido corrompidos por apostadores ilegais que desejavam ganhar dinheiro com apostas seguras. O escândalo provocou investigações e detenções de jogadores, incluindo alguns de grande destaque, como Stefano Mauri, capitão da Lazio.
O escândalo voltou a abalar a imagem do futebol italiano, seis anos depois do 'Calciopoli', outro caso de partidas manipuladas que fez a Juventus perder dois títulos.
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