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Enquanto Marílson dos Santos colhe os louros da vitória da Maratona de Nova York, Vanderlei Cordeiro de Lima, fundista que era líder do ranking nacional de maratona até então, descansa em Maringá, no interior do Paraná. O triunfo de Marílson trouxe à tona uma possível rivalidade entre os dois atletas. Mas Ricardo D´Angelo, técnico de Vanderlei, discorda.

"Isso não existe. Os dois são competidores dentro da pista iguais a qualquer outro adversário. Além do mais, os dois nem são da mesma geração, são oito anos de diferença entre eles. Marílson está começando a carreira de maratonista e Vanderlei está encerrando", analisa D´Angelo, que também foi nomeado treinador-chefe para o Pan/2007.

Para o técnico, a rivalidade entre os atletas é uma visão superficial da situação. Embora ambos tenham o mesmo objetivo, ser medalhista nos Jogos Olímpicos de Pequim, existe uma estratégia determinada para que tanto Vanderlei quanto Marílson tragam para o país o maior número de medalhas possível.

"Nós traçamos metas em longo prazo. Nossa idéia é potencializar os atletas, definir quem é que tem mais chances de trazer medalhas na maratona e quem pode trazer nas pistas. A decisão do Marílson de não correr a maratona no Pan, diz respeito exatamente a essa estratégia. Pensamos no melhor resultado para o Brasil, não somente em talentos individuais", explica o treinador.

Um possível encontro entre Vanderlei e Marílson pode ser a Corrida de São Silvestre, em 31 de dezembro. O calendário de Vanderlei para esse ano está em aberto. Tudo depende do acerto do atleta correr uma maratona em fevereiro do ano que vem, no Japão, para ser definido se ele corre a São Silvestre.

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