Tricolores

Orçamento

Os conselheiros paranistas decidirão hoje, em reunião na sede Kennedy, se o orçamento do clube para a temporada de 2010 será aprovado. No entanto, a continuidade do ex-presidente e atual vice financeiro, Aurival Correia também pode entrar em pauta. Por causa do rombo nas finanças e dos fundos de garantia atrasados, a situação do dirigente apresenta muito desgaste.

Roupa nova

Contra o Corinthians-PR, amanhã, o Paraná deve fazer a última partida com os uniformes antigos, produzidos pela Penalty. A partir do clássico contra o Atlético, no domingo, o novo patrocinador de material esportivo será a Kanxa.

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O começo de ano paranista promete ser recheado de ações na Justiça. Pelo menos quatro ex-funcionários do futebol, entre eles o treinador Sérgio Soares e o atacante Clênio, já entraram contra o Paraná por causa de salários atrasados na última temporada. A enxurrada de processos, que ainda precisam ser julgados, coloca uma interrogação sobre a gestão do ex-presidente Aurival Correia, que sempre foi aplaudido pelo bom gerenciamento do clube.

Apesar de não esconder as dificuldades financeiras, o atual presidente, Aquilino Ro­­mani, prefere não apontar culpados pelas possíveis dívidas trabalhistas. Para ele, o orçamento limitado pode ter sido o grande culpado.

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"Ações na Justiça são normais em qualquer empresa. Mas não é por causa de uma ou outra ação que temos tantos problemas assim", afirmou o dirigente, que deixa a questão nas mãos do departamento jurídico do clube.

Um dos que reclamam falta de pagamento é o técnico Sér­­gio Soares, que dirigiu o Tricolor entre agosto e setembro do ano passado. O comandante do San­­to André alega que não recebeu um mês de salário. O auxiliar Dê­­nis Facincani e o preparador físico Stélio Metzker, que integravam a comissão técnica, também pedem os vencimentos atrasados. O zagueiro Dedi­­mar e o meia Gedeon também pretenderiam ir ao tribunal.

"Tentei, de todas as formas, conversar com o Paraná, mas não tive resposta. Restou brigar pelos meus direito", lembra Soa­­res, que não descarta um acordo.

O caso do atacante Clênio, que tem vínculo com o clube até fevereiro de 2011, passa por questões semelhantes. De acordo com o atleta, ao todo, entre vencimentos, fundo de garantia e direitos de imagem não pagos, o Paraná lhe deve cerca de R$ 90 mil. O centroavante pleiteia o direito de poder assinar com outra equipe. A audiência, marcada em regime de urgência, acontece na sexta.

"Sou um pai de família e preciso trabalhar", lembra Clênio, que, no ano passado, ficou pa­­ra­do oito meses por causa de lesão no joelho direito.

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Por enquanto, o Paraná só foi citado judicialmente no caso de Clênio. Os jo­­gadores Caio e Cristian, ambos do time júnior, também entraram com pedido para rescindir seus contratos. As liminares foram negadas e o clube aguarda o retorno dos atletas.