Após a lista de 12 jogadores mais bizarros que já passaram pelo futebol paranaense, chegou a hora de votar em qual o técnico que teve uma passagem mais bizarra por estas bandas. Selecionamos 12 treinadores que já comandaram Athletico, Coritiba e Paraná, além de um nome do Londrina. Para votar, basta ir na enquete no final do texto.
São eles: Juan Ramón Carrasco (Athletico), Péricles Chamusca (Coritiba), Roberto Cavalo (Paraná), Lothar Matthäus (Athletico), Felipão (Coritiba), Lisca (Paraná), Roberto Fernandes (Athletico), Guilherme Macuglia (Coritiba), Casemiro Mior (Athletico), Ricardo Drubscky (Paraná), Ricardo Gomes (Coritiba), Gilson Kleina (Paraná) e Nuno Leal Maia (Londrina).
Vamos a um resumo de cada um:
Lothar Matthäus (Athletico)
Contratado para ser uma grande inovação no futebol paranaense, capitão da Alemanha campeã do mundo em 1990, só colecionou micos enquanto esteve por aqui em 2006. Apesar das seis vitórias e dois empates em oito jogos, teve muitas polêmicas envolvendo muambas em Foz do Iguaçu, carnaval, sexo e até briga de soco com um fotógrafo. Foi embora sem se despedir e anunciou da Alemanha que não voltaria mais. Recentemente disse que era o seu único arrependimento na carreira.
Ricardo Drubscky (Paraná)
A passagem do treinador em 2014 pelo Tricolor foi bizarra porque demorou 11 dias e teve apenas um jogo, a vitória sobre o São Bernardo pela Copa do Brasil. Com uma proposta do Goiás, o técnico pagou a multa e foi embora. Pelo menos, ele pode dizer que é o único treinador na história com 100% de aproveitamento no comando do Paraná.
Felipão (Coritiba)
Um dos maiores treinadores da história do país, com títulos internacionais e campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, o técnico teve uma passagem pelo Coxa só melhor que o 7 a 1 contra a Alemanha. Em 1990 ele chegou do Kuwait e comandou o Alviverde em três partidas, só com derrotas. Após a última, para o Juventude, subiu no ônibus do time visitante e foi embora para Caxias do Sul, sem voltar nem para receber o que o clube lhe devia.
Casemiro Mior (Athletico)
Indicado por Felipão, então técnico da seleção portuguesa, o treinador chegou em 2005 com a responsabilidade de comandar a equipe vice-campeã nacional no ano anterior. Durou apenas dois meses e foi demitido antes mesmo do segundo jogo da final do Paranaense, criticado por não ter dado um padrão tático ao time nesse período.
Roberto Cavalo (Paraná)
Na sua segunda passagem pelo Tricolor, o técnico conseguiu uma façanha para poucos: não venceu nenhum dos oito primeiros jogos oficiais de 2011 no comando do Tricolor, com seis derrotas e dois empates, um aproveitamento de 8%. O desempenho acabou sendo fundamental para o vexame do rebaixamento do Paranaense naquela temporada. "Garanto que o Paraná não vai cair", disse o treinador após a sétima partida.
Ricardo Gomes (Coritiba)
Ex-zagueiro de sucesso e treinador com ótimos trabalhos, Ricardo Gomes é mais um exemplo, como Felipão, de técnicos de renome que não deixaram saudade no Coxa. Em 2001, ele ficou 38 dias e nove partidas no Coxa. O desempenho: seis derrotas, um empate e apenas duas vitórias.
Roberto Fernandes (Athletico)
O técnico não teve um bom desempenho em 2008 pelo Furacão. Em 15 partidas, conseguiu apenas três vitórias, quatro empates e foi derrotado em oito oportunidades, com um aproveitamento de 28% e o time na ZR do Brasileirão. Mas o mais bizarro eram algumas declarações do treinador, como “faltou testosterona para o time”, “Julio dos Santos joga no ritmo do canal 100” e “nesse momento eu estou roendo o osso. Agora, chegar para comer o filé daqui a um mês é uma teta”. O Instagram do treinador vale a pena dar uma olhada.
Péricles Chamusca (Coritiba)
O treinador não era a primeira escolha da diretoria para aquele momento, mas acabou contratado em 2013. Durou 47 dias no cargo e, após um péssimo início, registrou em 11 jogos no Brasileirão apenas três vitórias, um empate e sete derrotas. Mas o pior foi a eliminação na Sul-Americana para o desconhecido Itagui, da Colombia.
Lisca (Paraná)
O apelido do treinador é Lisca Doido. Difícil ser mais bizarro que isso. Mesmo assim, a história do treinador no Tricolor em 2017, ano do acesso da Série B, é surreal. O time estava bem, o técnico já tinha caído nas graças da torcida, e uma briga dele com integrantes da comissão técnica acabou virando o estopim para implodir tudo. Foram oito partidas, com quatro vitórias, três empates e só uma derrota.
Juan Ramón Carrasco (Athletico)
Mario Celso Petraglia retorna ao clube no final de 2011, após o time ter sido rebaixado para a Série B, e qual é a primeira medida efetiva dele no cargo? Trazer um treinador uruguaio desconhecido. Carrasco durou seis meses como técnico do Furacão, com 36 jogos, 22 vitórias, sete derrotas e sete empates. Mas o que chamou atenção foi as excentricidades do treinador, como colocar o zagueiro Manoel no ataque após o intervalo de um jogo do Estadual. Com ele, o atacante Pablo, hoje no São Paulo, jogou de lateral-direito e de volante. Até Paulo Baier já jogou como primeiro volante.
Guilherme Macuglia (Coritiba)
Contratado no início de 2007, o treinador não deixou boas lembranças na torcida alviverde. No Estadual, acabou eliminado pelo Paranavaí, que seria o campeão, na semifinal. Na Série B durou quatro jogos, com duas vitórias e duas derrotas.
Gilson Kleina (Paraná)
O treinador curitibano teve sucesso na carreira em algumas equipes, mas definitivamente não foi o caso no Tricolor. Nas duas passagens, em 2004 e 2007, ele conquistou apenas 20% dos pontos que disputou. Na primeira vez, o Paraná ainda conseguiu sair da lanterna e evitar o rebaixamento no Brasileiro. Na segunda, acabou caindo para a Série B.
Nuno Leal Maia (Londrina)
Em 1996, o ator se dividia entre treinar o Tubarão e gravar uma novela na TV Globo. Situação bem inusitada. Com cinco vitórias, três empates e uma derrota, ficou em oitavo lugar no Paranaense, o que lhe rendeu um convite do Matsubara. Porém, saiu do clube reclamando da venda de jogos.
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