Licença de Teixeira seria para tratar de uma diverticulite| Foto: Daniel Marenco/Folhapress

Alegando problemas médicos, o presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa (COL) pediu licença dos dois cargos. A informação inicial é de que Teixeira ficará dois meses afastado - conforme o estatuto da CBF, o prazo máximo de afastamento do presidente é justamente de 60 dias.

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A informação foi confirmada pelo presidente da Federação Gaúcha de Futebol Francisco Novelletto. O presidente da Federação Paulista, Marco Pollo del Nero, também confirma a informação. Todas as federações estaduais receberam um comunicado oficial da CBF informando do afastamento do presidente.

A assessoria de imprensa da CBF informou desconhecer o afastamento de Teixeira.

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Com o afastamento de Teixiera, o paulista José Maria Marín assumirá o cargo. Somente em caso de renúncia o estatuto da CBF previa que Marín, por ser o vice mais velho, 79 anos, seria o substituto imediato. Como está saindo de licença, Ricardo Teixeira poderia ter escolhido qualquer um dos cinco vices, mas optou pelo paulista.

O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Helio Cury, afirmou à Agência Estado que não se opõe à posse de Marin, que, segundo ele, é legítima, está de acordo com o estatuto". "Sentimos logo na assembleia que ele iria se afastar. O Ricardo estava muito abatido, iria fazer exames médicos complexos", disse

Nos bastidores, entretanto, os presidentes das federações comentam que pouca coisa mudará com o afastamento de Teixeira. "Está tudo dentro dos conformes. Não é motivo [a licença] para que haja novo bate-boca como há cerca de 15 dias atrás", comentou Novellatto, em entrevista à ESPN, referindo-se à especulação de renúncia de Teixeira de duas semanas atrás, quando uma assembleia da CBF chegou a ser convocada.