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Orlando Silva, ministro do Esporte, ao lado de João Havelange, presidente da Fifa | Bruno Domingues/Reuters
Orlando Silva, ministro do Esporte, ao lado de João Havelange, presidente da Fifa| Foto: Bruno Domingues/Reuters

Rio de Janeiro - Os ministros do Esporte, Or­­lando Silva Júnior, e do Turismo, Luiz Barretto, manifestaram preo­cupação com a situação dos aeroportos brasileiros ontem no Rio de Janeiro, onde participaram da abertura da feira internacional de futebol Soccerex. "Hoje a minha preocupação é com os aeroportos. Está evidente que os aeroportos brasileiros estão próximos do limite da necessidade do país. Quando pensamos num evento com a ocupação concentrada dos aeroportos, quando pensamos que o Brasil é um continente onde só podemos circular nele através do sistema aeroportuário, nós percebemos que aeroporto é o risco principal que o país tem para a Copa de 2014", disse Silva.

O ministro do Esporte criticou a Infraero, estatal responsável pela administração dos aeroportos. "A Infraero terá que alterar completamente a conduta, a postura, a atitude e ter uma atividade completamente diferente da que teve até aqui sob pena de oferecer constrangimentos e problemas durante o Mundial."

Silva disse que o cronograma de compromissos assumido pela estatal em janeiro des­­te ano não está sendo cumprido. "Então em 2011 ela deverá ser mais rápida. Ou anda mais rápido na modernização dos aeroportos ou o Brasil passa por constrangimentos", cobrou.

Barretto, por sua vez, disse que a questão preocupa o governo não só por causa da Copa-2014. "Nós vamos crescer este ano em torno de 30% a demanda doméstica brasileira [de voos]. É um desafio mais do que chinês. Esse desafio está colocado já para 2011. Vamos ter agora no final do ano módulos nos terminais de passageiros de Cumbica, Viracopos e Brasília. E acho que nós temos um desafio que não é pequeno", afirmou.

O ministro do Turismo disse que o Brasil tem de aproveitar a oportunidade dada pela Copa para deixar um legado positivo no setor.

"Qual é a boa manchete para 2014? Não só que a gente ganhou a Copa dentro de cam­­po, mas também que a gen­­te ganhou fora de campo e deixou um bom legado para o país."

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