Chuva provoca o adiamento de seis partidas
Apesar da forte chuva dos últimos dias, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) decidiu não adiar a rodada das Séries A e B do Campeonato Amador da capital. O limite para a entidade suspender as rodadas por conta própria, como já fizera há duas semanas, era sábado de manhã, quando não estava chovendo. Assim, a responsabilidade ficou com os árbitros e alguns confrontos foram cancelados, já que os campos não têm condições de jogo.
Na Série A, Nova Orleans x Vila Hauer e Capão Raso x Trieste não ocorreram. Já na Série B foram quatro partidas (sem contar as respectivas preliminares com os juniores): Santíssima Trindade x Vasco da Gama, Osternack x Bangu, Novo Mundo x Imperial e Boqueirão x Arbesc. Os cancelamentos valeram tanto para o sênior como para o júnior. Hoje, a FPF deve marcar nova data para essas partidas da Suburbana. (RM)
Durante pelo menos 20 minutos do jogo, o diretor do Vila Fanny, Acir Natalino Cordeiro, correu revoltado atrás do bandeira Guilherme Rogembau proferindo todo o tipo de xingamentos possíveis. O auxiliar corria para a linha de fundo e o dirigente ia atrás, separados apenas por um alambrado e pela distância de um metro. Até copo de água colhida de uma poça o representante da arbitragem tomou na cabeça.
Para quem viu essa cena, nem parecia que o Vila Fanny venceu o Combate Barreirinha no sábado por 2 a 1, pela Série A da Suburbana Nika e Germano fizeram os gols alvirrubros; Sapo descontou. A revolta dos donos da casa era pela realização tanto da partida preliminar, entre os juniores, como da principal, apesar do péssimo estado do gramado devido às fortes chuvas. Resultado: um lamaçal completo e muita reclamação.
"Eu falei que pagava a taxa de arbitragem se ele não autorizasse o jogo. Mas não teve jeito. Olha o estado do gramado agora. Um ano e meio de trabalho para transformá-lo no melhor campo da Suburbana e agora virou o pior. Quanto vai custar para recuperar tudo isto?", indagou Cordeiro, visivelmente emocionado.
O diretor do Vila Fanny conversou com representantes do time adversário e todos concordaram em adiar o confronto. Versão confirmada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Combate, Norberto Boasczyk.
"Eles (trio de arbitragem) só pensam em fazer o jogo e não no campo. A Federação não pode deixar na mão deles. Uma atitude insensata que prejudica o gramado e o espetáculo", afirmou.
Já o auxiliar Guilherme Rogembau, responsável pela liberação do jogo por ter apitado a preliminar, justificou a decisão. "A recomendação é de que a partida seja cancelada apenas se a bola não rolar ou não pingar. O jogo está ocorrendo normalmente". Questionado sobre a destruição do gramado, Rogembau foi categórico. "Eu não tenho culpa nenhuma. Todo o campo está sujeito a isto".
Mas esse não foi o único problema enfrentado pelo trio de arbitragem. Aos 24 do primeiro tempo, o zagueiro Rogério Prateat, ex-Coritiba, hoje no Vila Fanny, foi expulso e, junto com o resto da equipe, literalmente correu atrás do árbitro Rodolfo Toski Marques. "Ele me disse: Se você for homem, me expulse", contou o juiz, também coberto de lama, no intervalo de jogo.
CNJ compromete direito à ampla defesa ao restringir comunicação entre advogados e magistrados
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Copom aumenta taxa de juros para 13,25% ao ano e alerta para nova alta em março
Oposição se mobiliza contra regulação das redes sociais: “não avança”; ouça o podcast
Deixe sua opinião