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O técnico Ricardo Drubscky durante a vitória do Atlético sobre o Criciúma neste sábado | Henry Milléo / Gazeta do Povo
O técnico Ricardo Drubscky durante a vitória do Atlético sobre o Criciúma neste sábado| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

Quinze dias após retornar ao comando do Atlético, ainda que de forma interina, o técnico Ricardo Drubscky vive a expectativa de ser efetivado novamente na função. A vontade do treinador ganha peso com os resultados alcançados desde que reassumiu a condução do time, após a demissão de Jorginho, com três jogos e três vitórias - 2 a 0 fora de casa sobre o América-RN, 1 a 0 contra o ASA em Paranaguá e 1 a 0 diante do Criciúma, neste sábado (18), novamente Gigante do Itiberê, no litoral paranaense. Ao ser indagado se seria efetivado no cargo, Drubscky foi direto: "Eu te aconselho a chamar um dirigente", disparou. Mas depois completou: "Não estou muito preocupado com isso, sinceramente. Tenho a convicção de que vou ficar e isso me basta. Sinto que os jogadores me respeitam muito, as pessoas no clube também. Tenho certeza que essa oportunidade não me vai escapar", resumiu. O treinador destacou também a reformulação da equipe nas últimas semanas, com a chegada de vários atletas. "Vieram alguns jogadores para o elenco que deram uma esquentada no vestiário. Jogadores competitivos e que estão jogando. Isso traz confiança para o vestiário. Traz qualidade, alegria", disse. Sobre o jogo, apesar da vitória pelo placar mínimo diante do Tigre catarinense, Drubscky ficou satisfeito com a postura do Rubro-Negro. "Tivemos um primeiro tempo muito bom, o time não sofreu [com jogadas do adversário]. No segundo tempo, apesar de ter um jogador a mais [após a expulsão de Giovanni, ainda na primeira etapa], fica a sensação de estar reconquistando um espaço, então passamos por aquela fase de dificuldade e dúvida, mas a gente não sofreu perigo de gol. A vitória era importante, mas que fosse convincente. Não era uma vitória de goleada, mas que a equipe jogasse, mostrasse qualidade e não sofresse. E foi isso o que aconteceu", avaliou. Outra mudança destacada pelo treinador foi em relação ao sentimento de união da equipe, o que traz como consequência alegria de jogar. "Eu conto com o grupo. O Marcelo, por exemplo, entrou muito bem [aos 20 minutos do segundo tempo, no lugar de Felipe], errou um lance apenas. Foi agressivo, inteligente, jogou pouco, mas ajudou a segurar a bola no ataque de forma inteligente", disse. "Admito alegria com qualidade de jogo. O time quando sente confiança no jogo, começa a ser mais feliz, porque tem produto a ser mostrado. Temos mostrado desde o jogo em Natal [contra o América-RN] qualidade de jogo", complementou.

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