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Melhor brasileiro no ranking de duplas da ATP, Marcelo Melo foi pego no exame antidoping do ATP de Queen’s pelo uso da substância proibida Isometepteno, encontrada no medicamento Neosaldina. A punição deixou Melo de fora da disputa entre Brasil e Áustria pela Copa Davis, ele que faria dupla com André Sá. Além de perder os pontos e a premiação conquistados em Queen’s e no US Open, Melo ficará sem jogar até o dia 9 de novembro. Parceiro de Melo nos torneios, Sá não será atingido pelas punições.

Segundo a assessoria do tenista, Marcelo Melo teria tomado o remédio no dia 9 de junho, na noite anterior de seu último jogo pela fase classificatória. O Isometepteno pertence à classe S6 de substância proibidas pela ITF por agir como estimulante.

- Nunca imaginei que a Neosaldina fosse um medicamento proibido. Tomei por estar com dor-de-cabeça e acabei tomando essa punição por não saber que a Neosaldina contém uma substância que está na lista de componentes proibidos da ITF. Foi uma infelicidade, justamente no melhor momento da minha carreira – lamenta Melo.

ITF entende argumento e dá punição branda

O apelo de que teria ingerido o remédio sem conhecimento de que era proibido convenceu os dirigentes da ITF, que deram uma punição branda, de apenas dois meses, a Melo, ao contrário do um ano de suspensão normalmente aplicado nesses casos. Em carta enviada ao tenista, o chefe do Departamento Técnico e de Ciências da ITF, Stuart Miller diz que "o uso do Isometepteno não teve a intenção de impactar e de fato, não teve mesmo impacto na sua performance esportiva".

Marcelo Melo lembra que esta foi a primeira vez que uma punição dessas aconteceu em sua carreira.

- Jamais tomei algum tipo de suplemento, ou qualquer outra substância que fosse me favorecer ou que fosse infringir o fair-play do esporte.

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