A tenista israelense Shahar Peer está enfrentando adversários fortes tanto dentro quanto fora das quadras do Torneio de Auckland, no qual se prepara para o Aberto da Austrália. Por causa da invasão da Faixa de Gaza pelo Exército de seu país, ela está recebendo segurança reforçada dos organizadores e avisou que não vai atender a um pedido para que abandone a competição.
O grupo Paz e Justiça de Auckland enviou a ela uma carta pedindo que deixe o torneio, como parte de um boicote proposto a Israel por conta das ações militares em Gaza. Ela não atendeu, e deve ouvir protestos contrários novamente nesta quinta-feira, quando entrar em quadra contra a russa Elena Dementieva, pelas quartas-de-final do torneio.
"Não tenho nada a ver com isso. Sou Shahar Peer e estou aqui para jogar tênis", afirmou a jogadora de 21 anos, que está em 39º no ranking da WTA e já soma três títulos na carreira. Ela contou que tentou ignorar a guerra em Gaza o quanto pôde, mas nesta semana sofreu porque seu irmão foi convocado para lutar como reservista.
"Chorei bastante nos últimos dois dias. Espero que isso tudo acabe logo e voltemos a ser felizes, porque ninguém quer estar numa guerra", afirmou. Na semana passada, Peer disputou um torneio de exibição no Catar, tornando-se a primeira jogadora de Israel a atuar num país muçulmano e disse ter sido muito bem tratada, por isso não condena os manifestando de Auckland. "Eles têm o direito de fazer o que quiserem para protestar."
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