O terremoto de magnitude 7.1 na escala Richter, que atingiu a Cidade do México nesta terça-feira (19), continua produzindo imagens impressionantes.
No âmbito esportivo, é difícil não se chocar com a rachadura no concreto do estádio Azteca, no qual Pelé e Maradona conquistaram a Copa do Mundo em 1970 e 1986, respectivamente.
É importante destacar que, segundo os engenheiros, a suposta rachadura é uma junta de dilatação. Ou seja, um recurso utilizado na estrutura de construções para evitar problemas maiores em regiões com riscos de abalos sísmicos, como é o caso da capital do México.
Entretanto, o jogo entre América e Cruz Azul, que ocorreria nesta quarta-feira e pelas oitavas da Copa do México, foi adiado e ainda não tem data definida.
Cerca de 121 mortes já foram registradas em três cidades diferentes, mas os profissionais garantem que o estádio Azteca sofreu apenas danos leves.
Isso tudo ocorreu justamente no aniversário de 32 anos do pior tremor que o país já sentiu; para se ter ideia da coincidência, nesta terça, parte da população havia participado de treinamentos relacionados a abalos sísmicos quando sentiu o novo terremoto.
Em 19 de setembro 1985, meses antes da Copa vencida pela Argentina e há exatos 32 anos, a Cidade do México registrou atividade sísmica de 8.1 graus na escala Richter, um terremoto reconhecido como o pior da história do país.
O governo recebeu críticas por ter se recusado a receber ajuda internacional, já que temia que a Fifa cancelasse o Mundial que ocorreria no ano seguinte.
Na ocasião, estima-se que pelo menos 5.000 pessoas tenham morrido e que mais de 400 edifícios tenham desmoronado completamente, sem mencionar outros 3 mil danificados especialistas alegam que houve negligência no projeto de muitos deles. O prejuízo foi de cerca de 4 bilhões de dólares.
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