Acusado de racismo pelo jogador Anton Ferdinand, o zagueiro John Terry não terá que enfrentar o julgamento até depois da disputa da Eurocopa deste ano. Nesta quarta-feira, aconteceu a primeira audiência, sem a presença do atleta do Chelsea, e nela foi decidido o adiamento do caso para a semana do dia 9 de julho.
Anton, irmão de Rio Ferdinand, acusou Terry de ter proferido ofensas racistas durante a partida entre Queens Park Rangers e Chelsea, em outubro do ano passado. Caso seja condenado, o zagueiro de 31 anos pode ter que pagar uma multa de até 2.500 libras (quase R$ 7 mil).
A primeira parte do julgamento ocorreu nesta quarta, na Corte de Westminster, em Londres. Terry não compareceu, mas seu representante, George Carter-Stephenson, apresentou sua defesa, alegando inocência. Desta forma, foi definido que a sequência da acusação acontecerá apenas no meio do ano, após a Eurocopa - que acontece de 8 de junho a 1º de julho -, da qual o jogador deve participar defendendo a seleção inglesa.
"O senhor Terry está ansioso pela oportunidade de limpar seu nome", afirmou Carter-Stephenson, em comunicado. "O senhor Terry ficou chocado e revoltado com as acusações na época. O senhor Terry nega ter feito qualquer comentário racista e vai afirmar na corte que não é culpado de qualquer ofensa. O senhor Terry nunca abusou racialmente de nenhum jogador na carreira", completou.
Em dezembro do ano passado, a procuradoria de Londres decidiu indiciar o atleta por ofensa racista em público, após analisar imagens da partida. Se for considerado culpado, o zagueiro não deve ter grandes prejuízos financeiros, já que especula-se que ele ganhe mais de R$ 1,5 milhão por mês.
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