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No tênis é comum que, a partir de uma vitória expressiva, o jogador ganhe confiança e dê um salto na carreira. Você acredita na campanha em Madri, onde foi semifinalista, como um divisor de águas?

Com certeza. Eu vinha de algumas semanas em que estava treinando bem e chegava na hora do jogo não conseguia colocar em prática. Estava afobado, sem paciência, querendo concluir os pontos rapidamente. Madri foi uma semana especial. Tudo fluiu da melhor maneira. Venci dois tops [Andy Murray, atual número 4 do mundo, e Tomas Berdych, número 6], joguei bem com o Djokovic [perdeu para o número 2 na semifinal]. Lá tive a certeza de que tenho jogo para vencer os melhores.

O que esperar de Roland Garros? Imagina um resultado melhor que o de 2010, quando você fez o melhor Grand Slam de sua carreira e caiu nas oitavas de final?

Espero que sim, me preparei para isso. Mas não quero criar expectativa. Vou pensar jogo a jogo. Já estou treinando aqui [em Paris] e até a estreia estarei totalmente adaptado ao clima do torneio.

O resultado em Madri gerou uma grande expectativa entre os torcedores. Durante a partida contra Djokovic, seu nome foi o quarto mais citado no Twitter no mundo todo. Como lidar com a pressão?

Eu acompanho meio de longe... [risos]. Mas senti diferença no Twitter e no Facebook. Na semana de Madri, os seguidores mais que duplicaram, o que mostra que passaram a ter mais interesse no meu jogo.

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