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A saída do técnico Lori Sandri contrapôs sentimentos entre os jogadores do Paraná. Enquanto os homens de confiança do treinador – André Dias, Marcos, Neto e Rafael Mussamba – ficaram tristes com a transferência do comandante para o Çaykur Rizespor, da Turquia (Dias chegou a chorar no momento em que Lori se despedia do elenco no vestiário), um largo sorriso no rosto entregava quem estava feliz com a contratação de Luís Carlos Barbieri.

O meia Tiago Neves – relegado à condição de reserva nos últimos jogos após uma série de atrasos durante os treinos – não escondia sua satisfação. O prata da casa acredita ter sido perseguido pelo ex-técnico durante os seis meses em que ele o dirigiu no Tricolor. "Eu acho que tinha um pouco de perseguição, sim. A toda hora ele vinha me cobrar, ficava no meu pé. Ele dizia que não queria me ver desligado", reclama.

Com Barbieri, Tiago espera reassumir a camisa 10 e a condição de principal articulador da equipe. "Se eu mostrar o mesmo futebol do início do Brasileiro, fica muito difícil ficar de fora", gaba-se.

Lori evitou criar polêmica com o ex-comandado. O técnico atribui o afastamento à má fase vivida pelo jogador dentro de campo. "Comigo jogam sempre os melhores. Está bem, joga. Não está, vai para a reserva", explica.

Contratados para serem titulares, os laterais Parral e Edinho confirmam o clichê de que a troca de técnico acaba por motivar os "renegados" do time. "Sempre mexe um pouco com os jogadores. Mas nós temos de dar seqüência ao trabalho e provar em campo que podemos recuperar a posição", argumentou Edinho. "Tenho que aproveitar bem as oportunidades. Mas de qualquer maneira motiva um pouco sim", complementou Parral.

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