A reunião dos jogadores que atuam fora do país e a presença de um técnico com um currículo admirável têm deixado Anderson Varejão otimista para o Mundial de Basquete, que será realizado de 28 de agosto a 12 de setembro, na Turquia. O ala-pivô do Cleveland Cavaliers, que já está no Rio de Janeiro para se apresentar na segunda-feira (19) à seleção, acredita que desta vez o Brasil estará na briga por medalhas.
"As expectativas são as melhores possíveis. Com a equipe completa, acho que temos grandes chances de brigar por uma medalha. É isso o que a gente quer. Ano passado, já fizemos uma campanha muito boa. É claro que Mundial é diferente de Copa América, mas a gente está indo bem", declarou.
Depois de dois anos fora da seleção, Varejão ajudou a seleção brasileira a conquistar a Copa América, no ano passado. Na ocasião, no entanto, Nenê foi o desfalque. No Mundial de 2010, a promessa é de equipe completa com os três jogadores da NBA (Varejão, Leandrinho e Nenê), além do recém contratado para a próxima temporada Tiago Spliter.
"Desta vez, o time vai estar completo. No último Mundial, não estava. Esse vem sendo o grande problema da seleção brasileira nos últimos anos. Falando por mim, eu tive que ficar fora um ano por problema de contrato e outro por lesão. Acho que em uma competição rápida como o Mundial, que você joga todos os dias, o mais importante é a seleção brasileira chegar bem e completa", afirmou.
A contratação do técnico argentino Rubén Magnano também motivou os jogadores brasileiros. Afinal, o treinador tem um título olímpico e um vice-campeonato Mundial pela Argentina no currículo.
"Eu já joguei várias vezes contra ele. É um técnico durão, pega pesado. Tive oportunidade de conversar com ele em Cleveland e ele me mostrou isso mais uma vez. É um técnico que tem currículo, que foi campeão olímpico e vice-campeão mundial e que vem com boas intenções. Ele quer ajudar a seleção brasileira, sabe que a gente tem um grupo de muito talento. Então, acho que está tudo no caminho certo", disse Varejão.
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