Matemática da salvação rubro-negra
Veja a matemática do Atlético para seguir na Primeira Divisão:
Se vencer...
... Permanece na Série A.
Se empatar...
... Precisa que o Figueirense perca ou empate com o Internacional, em Florianópolis, e que o Vasco perca ou empate com o Vitória, no Rio.
Se perder...
... Precisa que o Figueirense perca ou empate com o Internacional, em Florianópolis, e que o Vasco perca ou empate com o Vitória, no Rio.
O forte calor do Recife, a desatenção da defesa nas bolas cruzadas pelo alto e a expulsão do meia colombiano Ferreira na etapa inicial. Segundo os jogadores do Atlético, foram estes os motivos da derrota para o Náutico, ontem à tarde.
Ídolo da torcida do Timbu um dos destaques da ascensão do clube à Primeira Divisão, em 2006 , o meia Netinho uniu duas das justificativas ao tratar da derrota. "Fizemos o que pudemos, mas, com um homem a menos... perdemos um jogador aos 17 minutos, jogando fora, em um campo desses, com o calor, sabíamos que não ia ser fácil".
Complicações dentro das quatro linhas já mais do que suficientes com o Alvirrubro também ameaçado pela degola , o Furacão teve de enfrentar ainda com as artimanhas extracampo do adversário.
Tais como filmagem do treino pré-jogo na Ilha do Retiro (com uma câmera posicionada no prédio vizinho), duas explosões de baterias de foguetes ocorridas próximas ao hotel durante a madrugada e, no estádio, um vestiário abafado, graças aos ventiladores que "pifaram" logo na chegada da delegação.
Sobre o confronto em si, o volante Chico jogando como zagueiro neste Brasileiro lamentou os vacilos do setor defensivo. "Tivemos algumas falhas na zaga e o Náutico soube aproveitar. Creio que foi falta de posicionamento e de comunicação. Mas quando um erra, erra todo mundo. Só não podemos cometer os mesmos erros em casa".
Já outro volante, Alan Bahia, comentou a expulsão de Ferreira. "É coisa de jogo ser expulso. Jogamos contra uma grande equipe, quando jogamos com um a menos é complicado, mas nos comportamos bem", disse.
O técnico Geninho, por sua vez, cutucou o rival Coritiba, derrotado em casa pelo Vasco, concorrente direto do Furacão.
"Claro que se umas equipes tivessem se empenhado um pouquinho mais... Eles (jogadores do Coritiba) lutaram, fizeram seu campeonato, mas se tivessem correndo por alguma coisa, poderiam ter feito um pouco mais e nos ajudado. Para Coritiba e Botafogo era um jogo amistoso, para os outros (Vasco e Figueira), um jogo decisivo", afirmou o comandante rubro-negro.
Restou ao atacante Rafael Moura, um dos destaques da reação atleticana na reta final do Nacional, encerrar com uma mensagem de confiança. "O Atlético não vai cair, não".
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