Repercussão
Atletas festejam volta do estado
A última vez que o Paraná teve representante na Superliga Masculina foi na temporada 2007/08, com o Uniamérica/Foz do Iguaçu. Após um desempenho discreto, não sobreviveu. A chegada do Londrina/Sercomtel, mesmo que às pressas, é motivo de comemoração entre os jogadores paranaenses.
"O Paraná estava vivendo um retrocesso. Joguei em Londrina de 1994 a 1997 e sei que a cidade, assim como Maringá, com a Cocamar [equipe que atuou entre 1992 e 2000, com atletas como Paulão, Giba e Ricardinho], são cidades que revelam bons talentos, mas que não tinham onde jogar no estado", diz o levantador da seleção brasileira, Marlon, que defenderá o Vivo/Minas (MG). Natural de Guaíra, ele cobra um plano a longo prazo. "Não se faz um campeão da noite para o dia."
O técnico do time de São Bernardo e auxiliar de Bernardinho na seleção, o curitibano Rubinho, também festejou. "A cidade vai acompanhar de perto. Pena que Curitiba ainda não voltou a ter um time na Superliga."
Já o levantador Ricardinho, reforço do Vôlei Futuro, de Araçatuba, resumiu o sentimento em uma frase. "Estava mais do que na hora [de o estado] de ter um time competitivo", comentou.
São Paulo - O Paraná volta este ano ao cenário nacional do voleibol com a entrada do Londrina/Sercomtel na disputa da Superliga Masculina. A iniciante equipe do interior do estado, porém, vai disputar a edição mais equilibrada da história da competição. Um desafio árduo.
Dos 15 times em ação, apenas dois são estreantes (o outro é o Medley, de Campinas), mas nenhum pode ser considerado tecnicamente fraco. "Temos dez times que podem ser considerados favoritos. Cinco, medianos", explica o técnico Chiquita, do Londrina.
Mais "enxuta" tem dois times a menos do que na temporada passada, vencida pelo Cimed (SC) , a Superliga está mais competitiva; todas as equipes têm atletas de seleção brasileira. Do elenco campeão mundial na Itália, 11 jogadores estarão em quadra nesta 17.ª Superliga torneio com ambição nada modesta. Foi anunciado pelo presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, como "a competição que pretende ser a maior do mundo".
Giba, Ricardinho, Marlon, Gustavo, Murilo, Serginho, Lucão, Leandro Vissotto, Mário Sérgio, Marcelinho, André Nascimento, Henrique, Rodrigão, Bruninho, Sidão. Exemplos de atletas com passagens pela seleção que estão em busca do título deste ano.
Em meio a tanta competitividade, o Londrina traça metas modestas para seus primeiros passos entre os maiores times do país. "Nosso principal objetivo é chegar entre os oito que vão para as quartas de final", destacou Chiquita. Não podia ser diferente. A equipe começou a ser formada em setembro. Quando o técnico Chiquita, vice-campeão da Superliga passada, pelo Montes Claros, foi convidado para compor o grupo, boa parte dos atletas já havia sido contratada. Eles treinam juntos há três semanas.
O líbero Alan, campeão do mundo no início deste mês, juntou-se ao grupo na última segunda-feira, quando o time foi oficialmente apresentado aos londrinenses. "O nosso maior inimigo vai ser o tempo. Vamos ganhar entrosamento já dentro de quadra, enquanto outras equipes já estão competindo nos estaduais", disse.
Chiquita e Alan destacam que o projeto para o Londrina tem de ser pensado em médio e longo prazo. "Toda equipe vive de resultados, mas temos de começar do começo", afirmou o líbero, que depois de dois anos de lesão, volta a jogar no Brasil [estava no voleibol russo] e quer recomeçar a carreira.
"Sabemos que o londrinense gosta muito de apoiar suas equipes. Esperamos o Moringão cheio", destacou Chiquita, que contará com dois estrangeiros: Marc (Trinidad e Tobago) e Robert Tarr (EUA).
Nesta temporada, os times jogam em turno e returno, classificando oito equipes para as quartas de final.
A jornalista viajou a convite da CBV.
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