Não será em Londres que o Brasil irá competir pela primeira vez com uma equipe completa na ginástica artística masculina. A seleção brasileira sentiu o desfalque de Diego Hypólito, contundido, e não se classificou aos Jogos de 2012.
Mas, ontem, o país ampliou ainda mais a sua maior delegação masculina em uma edição da Olimpíada. Sérgio Sasaki garantiu a terceira vaga individual do país ao ficar em nono no individual geral, com 86,898 pontos, no Pré-Olímpico de Londres, última seletiva e evento-teste para os Jogos.
A vaga é do país, mas é muito provável que Sasaki seja o indicado para se juntar a Arthur Zanetti, que garantiu presença em Londres com o vice-campeonato nas argolas no Mundial de Tóquio, no ano passado, e Diego, com o bronze no solo no mesmo torneio.
O Brasil nunca havia levado mais de um ginasta a uma edição dos Jogos. Por equipes, os brasileiros terminaram na sexta colocação entre os oito países que disputavam quatro vagas ontem. No Mundial de Tóquio, a equipe brasileira terminou em 13.º lugar os oito primeiros se classificaram para a Olimpíada de Londres.
Grã-Bretanha, França, Espanha e Canadá haviam terminado à frente do Brasil no Japão, mas fora da zona de classificação olímpica. Ontem, além desses países, a Itália também conseguiu pontuação maior do que a do Brasil. Com 345,152 pontos, a equipe nacional só ficou à frente de Bielorrússia (335,824) e Porto Rico (326,249).
Feminino
Hoje é a vez de a seleção feminina tentar vagas para os Jogos. A equipe não teve uma boa participação no Mundial do Japão e, no primeiro torneio pré-olímpico, não conseguiu garantir nenhuma ginasta em provas individuais. As mulheres levaram equipes em Atenas-2004 e Pequim-2008.
Com um time que tem a maior média etária do torneio Daiane dos Santos completa 29 anos em fevereiro e Daniele Hypólito tem 27 , as brasileiras terão como adversários pelas quatro vagas Bélgica, Canadá, Espanha, França, Itália, Coreia do Sul e Holanda. "Temos de derrotar Canadá, Espanha e Holanda. Para a Coreia, só perdemos se não formos bem, e a Bélgica melhorou, mas não é páreo", afirmou a coordenadora da seleção, Georgette Vidor.
Na avaliação dela, França e Itália estão um nível acima das demais equipes.
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