Porto Alegre Na final da Libertadores apitada pelo mesmo árbitro da decisão da Copa do Mundo da Alemanha, não faltou uma espécie de "Zidane" colorado. Só que o final de Tinga, ex-jogador do Grêmio, acabou sendo feliz.
"Passei minha carreira quase inteira no Grêmio e só faltava conquistar essa taça. Vim para o time que eu torço e finalmente fui campeão", disse ele.
Assim como Zidane, Tinga tinha um amarelo, um gol e era o melhor jogador do meio-de-campo de seu time. Só faltaram uma cabeçada no rival e a perda do título em disputa.
Ao exibir uma camisa com a inscrição "Jesus", ele testou o rigor do argentino Horacio Elizondo, que não hesitou em puni-lo com o segundo amarelo.
O gol de Tinga já havia sido celebrado com outra irregularidade: os reservas e membros da comissão do Inter invadiram o campo, o que fez com que o juiz tivesse de esperar para reiniciar a partida.
Tinga dificilmente estará em campo para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro. Equipes da Europa cobiçam o meio-campista, que já atuou no Sporting, de Portugal.
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