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| Foto: Sossella

Foi a desconfiança despertada pelo expressivo ganho de massa muscular que levou o médico Eduardo De Rose, especialista em doping, a solicitar um exame surpresa da nadadora Rebeca Gusmão, no dia da cerimônia de abertura do Pan do Rio. De Rose, médico do Comitê Olímpico Brasileiro e chefe de antidoping do Pan, pediu o teste diretamente à Federação Internacional de Natação e enviou a urina fornecida pela atleta a um laboratório em Montreal, no Canadá, especializado em detectar uso de testosterona.

"Tudo o que a gente ensina aos médicos (sobre uso de testosterona), professores, ali está configurado (no corpo de Rebeca). Aumento de massa, aumento de performance, tudo está configurado", afirmou, ao jornal Folha de S. Paulo. "Eu tinha de pegar a Rebeca. Não era questão de honra, mas de justiça. Não tenho nada contra ela, mas não acho certo nadar assim", acrescentou De Rose.

Ontem, a Agência Mundial Antidoping anunciou, durante seu congresso em Madri, que deve endurecer sensivelmente a punição para atletas pegos pelo uso de substâncias proibidas, ainda que pela primeira vez. No novo Código Antidoping, que deve ser aprovado hoje, a suspensão de dois anos é dobrada: ainda que "réu primário", o esportista flagrado no exame antidoping pode ficar fora de competições por até quatro anos.

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