Depois de arrancar um empate sem gols com o São Paulo, no Morumbi, Tite admitiu que o Corinthians jogou na retranca na noite de quarta-feira. Ciente do bom momento do rival, o técnico disse ter apostado em um "jogo mais seguro" ao orientar o seu time.
"Estávamos em um momento de retomada de confiança. O São Paulo vinha em um momento melhor, tínhamos consciência disso. Tivemos um jogo mais seguro pelo momento que a equipe enfrentava, mas sem abrir mão de agredir", comentou o treinador, que escalou um trio ofensivo com Liedson, Emerson e Willian.
Tite disse que ficou mais satisfeito com a atuação do time no segundo tempo, após organizar melhor a equipe no intervalo. "Gostei mais do segundo tempo do que do primeiro. Fizemos um ajuste tático, com duas linhas montadas, Alex de um lado e o Willian do outro. A equipe fluiu mais, agrediu, com posse de bola maior", avaliou.
Na defesa, a principal mudança foi a ausência de Chicão, cortado por opção do treinador. Insatisfeito, o jogador pediu para não ser relacionado para o jogo, deixando o grupo sem um zagueiro de ofício no banco de reservas.
Após a partida, Tite minimizou a reação do atleta e disse que ele terá novas chances na equipe titular. "Entendo o momento do Chicão. Ele conversou comigo sobre como se sentia. Emocionalmente, o jogador fica abalado. Temos um jogo em seguida. Ele trabalha normal na sequência e vai estar à disposição para o próximo jogo", garantiu o treinador, que negou qualquer punição ao zagueiro.
"Não tem consequência nenhuma. Vamos valorizar o Paulo e o Wallace. Eles esperaram o momento deles. É a valorização dos jogadores que procuram seu espaço. Os dois fizeram um grande trabalho", comentou Tite, que formou a zaga com os dois jogadores e improvisou o zagueiro Leandro Castán na lateral esquerda.
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