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Alviverdes

Castigo – Inconformado pelo time do Coritiba ter permitido ao Fortaleza conseguir um pênalti quando tinha dois jogadores a mais no jogo da sexta-feira, o técnico René Simões colocou, no treino de ontem à tarde, uma equipe com 11 jogadores contra nove apenas em meio campo. Se o time com nove passasse ao ataque tocando a bola, os titulares e o técnico tinham de fazer dez flexões de braço. Por duas vezes o castigo precisou ser pago.

Liberado – O meia-atacante Caio, que retornou recentemente de empréstimo ao Al Ahly, da Arábia Saudita, está liberado para jogar pelo Coritiba a partir do jogo com o CRB, sábado. Caio é remanescente do time rebaixado à Série B em 2005 e do que não conseguiu voltar à elite no ano passado.

O atacante Muñoz está fora do Coritiba. O jogador de 30 anos teve o contrato com o clube encerrado no sábado (dia 30) e como na avaliação do técnico René Simões não será titular agora, o custo-benefício da permanência dele seria muito alto.

Especula-se que Muñoz recebia R$ 70 mil de salários (valor dividido pelo Coxa com o Palmeiras). Como nos três meses e meio em que ficou no Alto da Glória ele participou de apenas duas partidas (contra Cascavel e Ipatinga), o colombiano custou ao clube R$ 680,50 por minuto jogado.

"O Muñoz teve um passado brilhante, só que no momento não o vejo jogando. Ele precisaria de tempo para ganhar ritmo, precisa jogar. Só que nós não temos esse tempo, precisamos ganhar os jogos", avisou René.

Contratado com cartaz de jogador de seleção, Munõz vai embora sem deixar saudades na torcida. Na maior parte do tempo em que esteve no Verdão ficou no departamento médico se recuperando de uma lesão no joelho direito.

Quando teve a oportunidade de ser titular diante do Ipatinga, há uma semana, só apareceu para perder um gol incrível aos 43 minutos do segundo tempo, decretando a derrota coxa-branca por 1 a 0.

A decisão final para a não renovação de Muñoz foi tomada pelo treinador na tarde de ontem, com o jogador tendo trabalhado normalmente no CT da Graciosa.

Antes do treinamento, o coordenador de futebol João Carlos Vialle avisou que René havia dado 30 dias para o colombiano ser avaliado e que esperava uma resposta.

Após conversar com o técnico dentro do campo, Vialle passou a mão no telefone celular e informou ao empresário do jogador que os dias de Muñoz no Alto da Glória tinham terminado."O treinador realmente não o quer", disse. "Vou discutir o assunto com o departamento de futebol, mas a partir do momento em que o técnico não deseja a permanência de um jogador fica difícil a renovação", reconheceu o dirigente.

Há pouco mais de um mês a diretoria alviverde havia negado a hipótese de liberar o colombiano ao fim do contrato. De acordo com o presidente Giovani Gionédis, em entrevista à Gazeta do Povo no dia 30 de maio, já havia um acerto para o jogador ficar até o fim do ano.

"Isso (o contrato curto) é pelo encerramento do vínculo dele com o Palmeiras, mas ele fica até dezembro com certeza", afirmou o dirigente à época. Não ficou.

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