Toscano: noite mal dormida| Foto: Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo

Tricolores

Recusado

O atacante Vinícius, do Rio Branco, que viria emprestado ao Paraná até o fim da Série B, não passou nos exames médicos e a contratação, ao menos por en­­quanto, não deve ser concluí­­da. Já o colega de equipe, o zagueiro Ives, já treina na Vila Capanema.

Substituição

O lateral-direito André Luiz recuperou-se da dor no músculo adutor que o deixou fora dos treinos da semana. Ontem, ele participou das atividades com o restante da equipe normalmente e pode ser a opção para substituir Jéfferson, expulso contra o Coritiba.

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No dia seguinte à derrota no clássico, o Paraná tirou a tarde para um treino regenerativo aos jogadores e reavaliar suas chances no Estadual. Ontem, menos de 24 horas depois de perder para o Coritiba por 1 a 0, os atletas ainda procuravam justificativas para o revés que deixou o Tricolor distante da briga pelo título do Para­naense.

Com o gol sofrido no fim da partida, aos 42/2.º no Couto Pereira, o time comandado por Marcelo Oliveira ficou cinco pontos distante do líder Coritiba e quatro do vice, o Atlético. Enquanto amargam a ressaca da derrota, os atletas adotam a estratégia de se concentrar nas próximas partidas – a primeira é amanhã, às 18h30, contra o Paranavaí, na Vila Capanema –, torcer por tropeços dos rivais e tentar não perder o ritmo, visto que a equipe vinha de dez jogos de invencibilidade.

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Mas não há dúvida de que a luta pela continuidade na Copa do Bra­­sil e a preparação para a disputa da Série B, a partir de em maio, ga­­nham mais atenção. "O Para­­naen­­se ficou difícil depois deste revés. Não é totalmente impossível. Va­­mos definir nosso futuro no jogo contra o Atlético (na 3.ª rodada, da­­qui a uma semana)", falou o vice-presidente do clube, Aramis Tissot.

"Não desistimos só porque perdemos o primeiro jogo", disse o ata­­­­cante Marcelo Toscano, ontem à tarde, depois de uma noite maldor­­mida. "Ainda não digeri (a derrota no clássico). Sabia da importância do jogo. Não esperávamos a expulsão (do lateral-direito Jéfferson, 12 minutos antes de sofrer o gol, que resultou no recuo do Tricolor)", afirmou.

O colega de ataque, Márcio Diogo, também ressaltou a tristeza de deixar escapar o empate. "O Coritiba vinha na pressão da vitória do Atlético, da vantagem dos dois pontos. Nós não criamos muito. Lá atrás, nossa defesa vinha consistente. Na frente, a bola não parava muito. Mas a expulsão foi determinante (para o resultado)", avaliou. "Vamos continuar lutando para terminar o campeonato honrosamente, com ou sem o título", concluiu.